Argentina tem aumento expressivo no consumo de café
De acordo com um levantamento realizado pela consultoria Kantar, bebidas como chá e cafá concentram mais de 38% de seu faturamento anual na Argentina nos meses de maior tempo frio, de maio a agosto.
Entretanto, uma das principais mudanças neste segmento é o crescimento do café no país: como novos hábitos e um consumo cada vez mais sofisticado, a bebida vem ganhando espaço entre os consumidores argentinos. Ainda que com números baixos em relação a outros mercados, seu consumo dentro e fora dos lugares tradicionais de consumo, como as cafeterias, vem registrando um aumento expressivo nos últimos anos, dando trabalho para o seu grande competidor, o mate.
Há dez anos, o consumo per capita de café rondava as 138 xícaras. Hoje, esse número é de 207 xícaras por habitante ao ano. Entre 2008 e 2016, por exemplo, houve um crescimento de 22%.
Esse consumo anual se traduz em uma xícara a cada dois dias, mais ou menos. Em zonas urbanas, o consumo é maior, mas é baixo quando comparado com países como Finlândia ou Noruega, os principais consumidores, que chegam a 1100 xícaras. Há um fator importante, que é o clima, mas a Argentina já possui o costume do mate, como explicou Valeria Rodríguez Pardal, da Nestlé Argentina.
60% da venda do café se concentra entre maio e setembro. Até o momento, o café é uma categoria de estação, mas cada vez mais sai desse status. Seu consumo frio também é aproveitado pelos jovens, seja em capuccinos ou em bebidas que levam café.
Tradução: Izadora Pimenta
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