Com mais um dia de oscilação curta, café arábica encerra 5ª com leves altas em NY
O mercado do café encerrou mais um dia em alta na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group). Conforme aponta o analista de mercado Anilton Machado, da Origem Corretora, este foi mais um dia de oscilação curta.
Julho/17 encerrou com alta de 60 pontos, a 126,35 cents/lb. Para setembro/17, a mesma alta se refletiu, a 128,65 cents/lb. Dezembro/17, alta de 55 pontos, a 132,15 cents/lb e março/18, alta de 65 pontos, a 135,70 cents/lb.
Marcus Magalhães, da Maros Corretora, destacou, pela manhã, em seu boletim "Dia a Dia no Campo", que o mercado acompanha o desenrolar da frente fria que pode causar temperaturas baixas e chuva no sul da Região Sudeste. Entretanto, o mercado não aposta em um grande estrago.
O analista de mercado Jack Scoville, da Price Futures Group, destaca que o real está fraco para estimular as vendas no Brasil. Boletins indicam também que a colheita está contando com alguns grãos menores, mas essa situação deve melhorar a medida em que se avançam os trabalhos.
A Safras & Mercado apontou também que a colheita de café no Brasil já atingiu 25% do projetado, o que sinaliza trabalhos dentro da média para essa época do ano. Os trabalhos para o arábica estão mais acelerados do que a média, alcançando 19% da safra, contra uma média de 14%.
O meteorologista Alexandre Nascimento, da Climatempo, disse, em entrevista ao Notícias Agrícolas, que as regiões produtoras de café de São Paulo e Minas Gerais devem ter queda de temperaturas, mas que não deve haver condições de geadas que possam atrapalhar as condições da lavoura. As mínimas devem ficar em torno de 8ºC.
Com a indicação de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode não cassar Michel Temer, o dólar inverteu sua trajetória de alta e fechou a quinta-feira com queda frente ao real, encerrando a R$3,2652.
Mercado interno
O café tipo 4/5 teve variação positiva de +0,22% em Poços de Caldas (MG), com a cotação a R$459,00. As demais praças permaneceram estáveis.
No café tipo cereja descascado, variação positiva de +2,04% em Guaxupé (MG), a R$500,00 e de +0,21% em Poços de Caldas (MG), a R$475,00. Nas outras praças, cotações estáveis.
Para o café tipo 6 duro, a variação positiva mais expressiva foi vista em Guaxupé (MG), de +1,11%, a R$455,00. Por sua vez, o Oeste da Bahia teve variação negativa de -1,61%, encerrando a R$457,00.
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