Quebra no conilon: exportações capixabas tem pior desempenho em 30 anos
A seca que castiga o Estado do Espírito Santo e teve seu ápice em 2015, quando o estado decretou restrição do uso da água na agricultura, segue impactando o setor do café conilon. A quebra na safra deste ano criou um ambiente inédito para o grão em seus diversos setores.
Vindo em uma escalada de preços há, pelo menos, três meses, quando passou a se manter acima de R$400, o café conilon atingiu essa semana um novo recorde ao bater os R$500 por saca no mercado interno. Ultrapassar esse último valor é considerado inédito pelo Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV). “Em reais, é recorde histórico”, afirma Jorge Luiz Nicchio, presidente da entidade.
Mas, o preço da variedade do café robusta, reflete também um movimento anterior. Em 2015, o CCCV registrou recorde de exportações do grão, com 4,02 milhões de sacas de 60 kg. O número representou o maior embarque do grão feito pelo Estado do Espírito Santo na história do Centro.
Já em 2016, os embarques totais, somando arábica e conilon, do Estado até agora estão em apenas 2,4 milhões de sacas. “É o pior volume desde 1986. Isso se deve, também, a ineficiência do Porto de Vitória, que não comporta grandes navios. Então, perdemos em exportação por falta de café no Espírito Santo e também por cafés que passaram a ser embarcados nos portos do Rio de Janeiro e Santos”, revela Nicchio.
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