Café: Bolsa de Nova York registra quedas próximas de 200 pontos nesta 4ª feira
Na tarde desta quarta-feira (28), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures) dão continuidade as baixas registradas pelo início do pregão. Na sessão anterior, o mercado fechou do lado azul da tabela, mas próximo da estabilidade.
Às 12h50 (pelo horário de Brasília), o vencimento dezembro/16 perdia 215 pontos e era cotado a 151,55 cents/lb, enquando março/17 valia 154,90 cents/lb, com recuos de 210 pontos. O contrato maio/17 caia 205 pontos e era negociado a 156,80 cents/lb.
No Brasil, o dólar ampliava alta diante do real e era cotado a R$ 3,252, com acréscimo de 0,63%. Segundo informações da agência de notícias Reuters, a valorização está ligada aos dados reforçados pela chair do Federal Reverse, Janet Yellen, de que a economia dos Estados Unidos está forte – o que aumenta as apostas na possibilidade de aumento de juros.
Nos últimos dias, o mercado de café tem refletido o cenário de chuvas no cinturão produtivo e nas questões da economia americana, que afetam diretamente no câmbio. Para o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, as bolsas internacionais já precificaram essas informações e deve consolidar os patamares de preços, próximo de US$ 1,55 por libra-peso.
Para as chuvas, a frente que fria que trouxe precipitações no início da semana para as regiões produtoras perde força e deve trazer condições de clima mais seco nos próximos dias, segundo dados climáticos dos principais institutos meteorológicos.
Para o engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, em Franca (SP), Marcelo Jordão Filho, o cenário pode piorar ainda mais a condição das lavouras da safra 2017/18 do país, que devem florescer nos próximos dias. "As lavouras têm apresentado bastante desfolha por conta das altas temperaturas nas principais regiões produtoras. Em Franca (SP), por exemplo, o déficit hídrico está em cerca de 90 milímetros e se isso continuar pode dificultar o pegamento da florada nas lavouras que ela ja apareceu", afirma.
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