Café: Bolsa de Nova York trabalha sem direcionamento definido nesta 4ª atenta ao câmbio e informações do Brasil
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) trabalham sem direcionamento definido nesta tarde de quarta-feira (14) com os operadores no terminal externo ainda repercutindo o câmbio, as informações sobre os estoques do grão nos países importadores, a alta nas exportações brasileiras no mês de agosto e as incertezas em relação ao potencial produtivo da safra 2017/18. Apesar dessas oscilações, os preços do grão continuam próximos do patamar de US$ 1,50 por libra-peso.
Por volta das 12h10, o contrato dezembro/16 registrava 148,90 cents/lb com 50 pontos de alta, o março/17 tinha 152,15 cents/lb com 55 pontos de avanço. Já o vencimento maio/17 estava cotado a 154,35 cents/lb com 90 pontos de valorização e o julho/17, mais distante, anotava 156,10 cents/lb com 90 pontos positivos.
O mercado do arábica oscila nesta quarta-feira acompanhando, principalmente o câmbio, que trabalha entre altas e baixas repercutindo os preços do petróleo e as dúvidas sobre a reunião do Fed (Federal Reserve), banco central dos Estados Unidos, na próxima semana. Às 11h49, a moeda norte-americana subia 0,43%, cotada a R$ 3,3309 na venda. As variações do dólar impactam diretamente nas exportações da commodity.
Ontem (13), as cotações do arábica também repercutiram o câmbio. "O mercado financeiro foi pressionado pelo cenário externo negativo, com queda dos preços do petróleo e do minério de ferro. Também no exterior, a moeda americana se fortalece por causa da busca de investidores por segurança e as commodities recuam", explicou o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado.
As informações sobre os níveis dos estoques dos países importadores do grão e a alta nas exportações do Brasil em agosto também influenciam o mercado. O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) informou ontem que as exportações brasileiras retomaram o ritmo de crescimento no mês de agosto de 2016. Até o momento, foram registradas 2,69 milhões de sacas de 60 kg de café no mês passado, um crescimento de 37% em relação ao mês de julho, quando o país exportou 1,96 milhões de sacas.
Segundo Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé, a retomada do ritmo de exportações de café brasileiro em agosto já era esperada. "Após um período de entressafra, certamente teremos um crescimento gradativo e sustentável daqui para frente, uma vez que o café brasileiro, considerado como um dos mais qualificados e sustentáveis do mundo, continua com a demanda necessária e crescente", diz.
Enquanto isso, no Brasil, seguem isolados os negócios com café. "Segundo pesquisadores do Cepea, os valores atuais vêm sendo sustentados pela retração de vendedores. Nas últimas semanas, rumores de que a florada da próxima safra brasileira de arábica seja novamente prejudicada também sustentaram os preços atuais", informou o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da ESALQ/USP) nesta quarta-feira.
Na terça-feira (13), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 498,60 e alta de 0,36%.
0 comentário

Preços do café se consolidam altos no fechamento da sessão desta 6ª feira (02) com robusta registrando ganho de mais de 3%

Café em Prosa #209 - O turismo do café é uma oportunidade de explorar a cultura e a tradição da bebida em diferentes regiões do mundo

Café arábica passa registrar quedas moderadas em NY no início da tarde desta 6ª feira (02)

Exportações de café da Colômbia aumentaram 20% no 1º tri, diz associação de produtores

Café: Relação entre oferta e demanda mantém volatilidade dos preços, que iniciam 6ª feira (02) com ganhos

Com preocupações com a demanda, preços do café registram fortes quedas nesta 5ª feira em NY