Café: Bolsa de Nova York sobe mais de 500 pts nesta tarde de 5ª e volta a US$ 1,50/lb
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta de mais de 500 pontos nesta tarde de quinta-feira (1º) e voltam a testar o patamar de US$ 1,50 por libra-peso. Os operadores seguem atentos às incertezas em relação à próxima safra do Brasil, mas também estão bastante preocupados com a recente divulgação da OIC (Organização Internacional do Café) sobre a queda nas exportações globais.
Por volta das 13h04, o contrato setembro/16 registrava 150,55 cents/lb com 465 pontos de alta, o dezembro/16 tinha 152,20 cents/lb com 515 pontos de avanço. Já o vencimento março/17 estava cotado a 155,25 cents/lb com 505 pontos de valorização e o maio/17 anotava 157,05 cents/lb com 495 pontos de valorização.
As questões sobre a safra 2017/18 do Brasil seguem influenciando os negócios na Bolsa de Nova York. Algumas áreas produtoras brasileiras receberam chuvas nos últimos dias que favoreceram floradas, no entanto, existe o temor entre os envolvidos de que caso as chuvas diminuam nos próximos meses, exista o abortamento das flores, o que prejudicaria o potencial produtivo das plantas.
No cenário climático, choveu em grande parte das regiões produtoras nos últimos dias devido ao avanço duas frentes frias, segundo aponta a Somar Meteorologia. Apesar da precipitação excessiva registrada no Oeste do Paraná e também em São Paulo, os próximos dias devem ser de tempo estável. Também não há previsão de geadas para o período.
Além do clima, os operadores também repercutem nesta quinta-feira a informação divulgada pela OIC (Organização Internacional do Café) ontem (31) que apontou um recuo de 22% nas exportações globais de café em julho comparado com o mesmo período de 2015, totalizando 7,747 milhões de sacas de 60 kg no mês. "As bolsas reagem positivamente ao anúncio e sobem com força", afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
Enquanto isso, no Brasil, seguem lentos os negócios com café apesar da valorização nos preços internos. Segundo o analista Anilton Machado, as movimentações nas cooperativas estão grandes, com produtores focados na entrega do que já foi negociado.
Na quarta-feira (31), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 486,45 com queda de 0,56%.
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