Café: Cotações do arábica em NY recuam pela terceira sessão consecutiva nesta 5ª ainda atenta ao financeiro
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) oscilam dos dois lados da tabela nesta quinta-feira (7) ainda repercutindo as incertezas nos mercados globais, o câmbio e as informações mais otimistas em relação à colheita da safra 2016/17 do Brasil. Ainda assim, os principais vencimentos continuam próximos do patamar de US$ 1,45 por libra-peso. Essa é a terceira sessão consecutiva de perdas.
Por volta das 12h01, o contrato setembro/16 anotava 142,25 cents/lb com 105 pontos de baixa, o dezembro/16 registrava 145,30 cents/lb com 100 pontos de desvalorização. Já o vencimento março/17 estava cotado a 147,80 cents/lb com 120 pontos negativos e o maio/17 estava cotado a 149,35 cents/lb com 115 pontos negativos.
Durante toda essa semana, o mercado financeiro tem dado o direcionamento das cotações do arábica na ICE após o Banco da Inglaterra tomar medidas na terça-feira (5) para movimentar a economia britânica assustando os mercados globais. Com isso, os fundos acabaram liquidando suas posições, o que ajuda a pressionar ainda mais as commodities.
Após iniciar o dia em queda, o dólar comercial voltou a subir nesta quinta. O Banco Central ofertou pela até 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares. Às 11h39, a moeda estrangeira estava cotada a R$ 3,3399 na venda com alta de 0,08%. O dólar mais valorizado em relação ao real dá maior competitividade para as exportações da commodity.
No lado fundamental, dá suporte ao mercado a melhora climática no Brasil, que tem estimulado melhores resultados na colheita da safra 2016/17. De acordo com levantamento divulgado hoje pela Safras & Mercado, a colheita de café brasileira, até dia 5 de julho, estava em 52%. Levando em conta a estimativa da consultoria de 54,9 milhões de sacas de 60 kg, é apontado que foram colhidas 28,65 milhões de sacas.
Nas praças de comercialização do Brasil, os tipos mais procurados de café neste momento seguem sendo os de maior qualidade. No entanto, à espera de melhores patamares, os produtores estão reticentes a fazer negócios por ora. Na quarta-feira (6), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 494,59 com baixa de 1,26%.
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