Café: Após alta pela manhã, Bolsa de Nova York recua mais de 100 pts nesta tarde de 5ª com pressão do câmbio
Após iniciarem o pregão desta quinta-feira em alta, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) passaram para o lado vermelho da tabela nesta tarde e registram perdas de mais de 100 pontos. Após repercutir as condições climáticas adversas no Brasil nos últimos dias, o mercado agora reflete mais o câmbio e indicadores técnicos. Na véspera, os preços externos chegaram a ficar próximos do patamar de US$ 1,45 por libra-peso.
Às 12h11, o vencimento julho/16 anotava 136,95 cents/lb com 125 pontos de queda, o setembro/16 tinha 138,95 cents/lb com 115 pontos de recuo. Já o contrato dezembro/16 registrava 141,60 cents/lb com 110 pontos de baixa, enquanto o março/17 estava cotado a 144,25 cents/lb com 90 pontos de negativos.
Após fechar em queda por duas sessões consecutivas, o dólar comercial registra alta de mais de 1% nesta quinta-feira repercutindo uma maior aversão ao risco nos mercados globais com a possibilidade do Reino Unido deixar a União Europeia. Às 11h30, a moeda estrangeira estava cotada a R$ 3,5065 na venda com alta de 1,15%. Com a moeda estrangeira mais valorizada em relação ao real, as exportações da commodity brasileira tendem a subir.
Outro fator de pressão ao mercado é a divulgação dos estoques de café verde dos Estados Unidos, que tiveram alta de 61,18 mil sacas de 60 kg em maio, totalizando 6,08 milhões de sacas, o maior volume registrado neste ano, após ficarem praticamente estáveis em abril. A informação foi divulgada em relatório na quarta-feira (15) pela GCA (Green Coffee Association).
» Café: Estoques de café verde dos EUA atingem em maio maior volume do ano, aponta GCA
Nas últimas sessões, o mercado do arábica na ICE repercutiu com força as adversidades climáticas no Brasil, com chuvas e, principalmente, as leves geadas que afetaram algumas áreas isoladas do cinturão produtivo de café. No entanto, para os próximos dias, mapas climáticos da Somar Meterologia apontam a volta do tempo seco e temperaturas em elevação nas áreas produtoras do grão. No entanto, na sexta-feira, uma frente fria volta a provocar chuvas sobre o Norte do Paraná e depois avança para São Paulo.
Nas praças de comercialização do Brasil, os negócios com café não esboçam reação. Para o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, hoje promete ser mais um dia lento no mercado interno e com negócios isolados. Na quarta-feira (15), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 492,52 com alta de 1,27%.
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