Café: Atenta ao financeiro, Bolsa de Nova York opera com leve alta nesta tarde de 2ª feira

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) estão do lado azul da tabela nesta tarde de segunda-feira (25). No entanto, os ganhos não revertem as perdas das últimas sessões, que fizeram os vencimentos se distanciarem do patamar de US$ 1,30 por libra-peso. O mercado segue atento ao financeiro.

Por volta das 12h51, o vencimento maio/16 registrava 122,95 cents/lb e o julho/16 tinha 123,55 cents/lb, ambos com alta de 20 pontos. O contrato setembro/16 operava com 125,15 cents/lb e 10 pontos positivos, enquanto o dezembro/16 anotava 127,35 cents/lb com 5 pontos de valorização.

Após fechar a semana com alta acima de 1% com as atuações do Banco Central, o dólar comercial voltou a recuar nesta segunda com investidores à espera da equipe econômica no caso de um provável governo Temer. Com a moeda estrangeira mais baixa em relação ao real, as exportações de café pelo Brasil tendem a recuar. Às 12h50, a moeda norte-americana caía 0,47%, vendida a R$ 3,5536.

O mercado do café iniciou a semana passada com altas expressivas e voltou a se aproximar do patamar de US$ 1,30 por libra-peso, mas perdeu praticamente todos os ganhos e fechou praticamente estável no acumulado semanal, também com o financeiro influenciando bastante as cotações.

A decisão do (BCE) Banco Central Europeu na quinta-feira de manter inalterada sua taxa de juros em mínima histórica impactou as commodities, de um modo geral. "As novas declarações do BCE, defendendo seu programa de estímulo, causou uma série de baixas nos mercados das commodities", afirma o vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.

Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da ESALQ/USP), as negociações com café nas praças de comercialização do Brasil seguem lentas. O feriado de Tiradentes na quinta-feira (21) também acabou contribuindo para que o mercado ficasse ainda mais parado. "O mercado interno do café deverá ter dia lento e com negócios isolados", afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.

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