Café: Cotações do arábica operam praticamente estáveis nesta manhã de 5ª feira em NY
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam próximos da estabilidade nesta manhã de quinta-feira (18), após recuarem por duas sessões consecutivas. O mercado busca consolidação e tem se baseado nos últimos dias mais em aspectos técnicos.
O analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães afirmou ontem que o mercado do café deve buscar o patamar de US$ 1,20 por libra-peso no vencimento maio/16. "Os próximos dias deverão ser marcados por uma tranquilidade mercadológica e nenhum susto está sendo esperado", afirma.
Por volta das 09h31, o vencimento março/16 tinha 114,35 cents/lb, o maio/16 registrava 116,40 cents/lb, ambos com queda de 20 pontos. O contrato julho/16 tinha 118,20 cents/lb com baixa de 30 pontos e o setembro/16 operava com 119,85 cents/lb com desvalorização de 45 pontos.
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Veja como fechou o mercado na quarta-feira:
Café: Bolsa de Nova York volta a cair nesta 4ª feira; analista acredita que mercado deve buscar US$ 1,20/lb
Nesta quarta-feira (17), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com leve queda baseadas em aspectos técnicos e estenderam as perdas da sessão anterior. De acordo com analistas, o mercado parece ter precificado todas as variáveis fundamentais e deve permanecer focado nos próximos dias no câmbio.
Os lotes com vencimento para março/16 encerraram a sessão cotados a 114,55 cents/lb com baixa de 35 pontos, o maio/16 teve 116,60 cents/lb com recuo de 40 pontos. Já o contrato julho/16 registrou 118,50 cents/lb com recuo de 30 pontos e o setembro/16 anotou 120,30 cents/lb com desvalorização de 20 pontos.
Apesar da leve queda hoje, o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães acredita que o mercado do café deve buscar o patamar de US$ 1,20 por libra-peso no vencimento maio/16. "Os próximos dias deverão ser marcados por uma tranquilidade mercadológica e nenhum susto está sendo esperado", afirma.
Informações de agências internacionais dão conta que o câmbio deve ser decisivo para o movimento das cotações do café nos próximos dias uma vez que praticamente todas as variáveis fundamentais já foram precificadas.
Mesmo fechando em baixa nesta quarta-feira, o dólar comercial continua próximo de R$ 4 na venda, o que acaba encorajando as exportações da commodity pelo Brasil. A moeda estrangeira encerrou o dia cotada a R$ 3,994 com queda de 1,88% repercutindo a recuperação nos preços do petróleo e a apreensão nas perspectivas políticas do Brasil.
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Nos primeiros oito dias de fevereiro, os embarques de café em grão do Brasil totalizaram 1,16 milhão de sacas de 60 kg e receita de US$ 170,8 milhões. Comparando com a média diária do mês passado (124,3 mil sacas de 60 kg), com a registrada agora (144,8 mil sacas), há uma alta de 16,49% no volume exportado.
No cinturão produtivo de arábica do Brasil, os relatos dos produtores são de que os cafezais têm se desenvolvido bem para a safra 2016/17 e apresentado bom crescimento vegetativo para a próxima temporada. No entanto, no Espírito Santo, a safra de robusta continua com problemas, apesar das recentes chuvas.
Segundo a Somar Meteorologia, as áreas produtoras do Brasil têm recebido pancadas de chuvas eventuais nos últimos dias e somente no decorrer de março, especialmente no segundo decêndio do mês, espera-se precipitações mais generalizadas e diminuição do calor na região central do Brasil.
Mercado interno
Nas praças de comercialização do Brasil, os negócios com café seguem isolados, mas com preços firmes. "A paradeira é gigantesca com produtor retraído à espera de um melhor momento para negociar suas colheitas. Além disso, os estoques são muito baixos", explica Marcus Magalhães.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 547,00 e queda de 1,97%. A maior oscilação no dia foi registrada em Poços de Caldas (MG) com recuo de 2,39% e saca cotada a R$ 531,00.
O tipo 4/5 também teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 547,00 a saca e recuo de 1,97%. A maior oscilação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com baixa de 2,37% e saca a R$ 494,00.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação em Varginha (MG) com R$ 510,00 a saca e baixa de 0,39%. A maior oscilação no dia dentre as praças aconteceu em Poços de Caldas (MG) com queda de 4,07% e saca cotada a R$ 472,00.
Na segunda-feira (15), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 489,23 com avanço de 0,26%.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fecharam praticamente estáveis nesta quarta-feira, após o avanço moderado de ontem. O contrato março/16 registrou US$ 1417,00 por tonelada e queda de US$ 2, o maio/16 teve US$ 1445,00 por tonelada e avanço de US$ 3, enquanto o julho/16 anotou US$ 1470,00 por tonelada e valorização de US$ 1.
Na terça-feira (16), o Indicador CEPEA/ESALQ do café conillon tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 400,69 com queda de 0,21%.
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