Crise do café em El Salvador leva a 250 mil empregos perdidos

Publicado em 27/01/2016 13:52

Os problemas dos produtores e beneficiadores de café de El Salvador tem provocado uma perda de 250.000 empregos nesse setor, de acordo com Sergio Ticas, que foi eleito presidente da Associação Cafeeira (Acafesal) há pouco mais de dois anos. Os dados do Conselho Salvadorenho de Café (CSC) mostram que na temporada de 2010/2011, havia 130.700 empregos na cafeicultura e esse número, até outubro de 2015, era de 49.944. Em outras palavras, de acordo com dados do Governo, há 80.756 empregos a menos que há quatro anos. A redução nas fontes de emprego está relacionada com a queda na produção, que frente ao ciclo de 2010/2011 é de 64,6%. Mas os proprietários das fazendas consideram que a insegurança e os crimes também têm desmotivado os trabalhadores. “Em dois anos, 250.000 empregos foram perdidos”, disse Ticas.

“O cultivo de café gera empregos durante todo o ano: para aplicar agroquímicos, adubo, podar o cafezal, arrancar arbustos, cortar as cerejas e para selecionar os grãos. Depois, há outra cadeia de trabalho na etapa industrial que chega até a exportação”.

A presidente da Aliança de Mulheres pelo Café, María Elena de Botto, disse que também há menos espaço para contratar pessoas nesse momento. “Temos contratado um terço das pessoas em comparação com o ano passado”.

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CaféPoint

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