Café: Bolsa de Nova York cai mais de 100 pts nesta 5ª feira com novo avanço do dólar
Após registrar leve alta na sessão anterior, as cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) passaram a cair nesta tarde de quinta-feira (14). A valorização do dólar em relação ao real volta a pesar sobre os preços e os operadores também estão mais otimistas em relação à produção global de café – com destaque para o Brasil –, as lavouras no cinturão produtivo tem se desenvolvido bem com as recentes chuvas.
Por volta das 12h23, o vencimento março/16 tinha 113,70 cents/lb com queda de 110 pontos, o maio/16 registrava 115,90 cents/lb com recuo de 120 pontos. Já o contrato julho/16 operava com 118,10 cents/lb e baixa de 110 pontos, enquanto o setembro/16 anotava 120,05 cents/lb com desvalorização de 105 pontos.
Em mais um dia marcado por apreensão nos mercados globais, o dólar comercial voltou a subir. Às 12h09, a moeda norte-americana tinha alta de 0,21%, vendida a R$ 4,0195. Nos últimos dias, a valorização do dólar em relação às moedas das origens produtoras vinha sendo o principal fator de pressão para os preços, uma vez que encoraja as exportações.
Desde o final da semana passada, as principais áreas produtoras de café do Brasil têm recebido bons volumes de chuva, contribuindo para o desenvolvimento das lavouras da safra 2016/17. Mapas climáticos da Somar Meteorologia apontam que uma frente deve continuar provocando chuva intensa entre São Paulo e Minas Gerais hoje. Em alguns municípios próximos à Franca (SP), o acumulado de chuva pode superar os 100 mm.
Diante dessa boa evolução na safra brasileira e também com dados mais otimistas de outras origens, os operadores em Nova York esperam uma considerável produção global de café neste ano. O IBGE, inclusive, divulgou ontem que a colheita brasileira neste ano pode chegar a 49,7 milhões de sacas de 60 kg, ante 44,2 milhões de sacas em 2015.
Nas praças de comercialização do Brasil, os compradores recuaram significativamente em suas ofertas. Após alguns picos de alta na semana passada, os preços estão praticamente estáveis.
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