Café: Em ajustes, cotações do arábica em NY operam em alta nesta manhã de 6ª feira
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de sexta-feira (8), após cair por quatro sessões consecutivas.
Por volta das 12h35, o vencimento março/16 tinha 119,05 cents/lb, o maio/16 registrava 121,20 cents/lb, ambos com alta de 60 pontos. Já o contrato julho/16 operava com 122,95 cents/lb e 35 pontos positivos, enquanto o setembro/16 anotava 124,60 cents/lb com valorização de 25 pontos.
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Veja como fechou o mercado na quinta-feira:
Café: Bolsa de Nova York fecha em baixa pela quarta sessão seguida e volta a trabalhar em US$ 1,18/lb
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam em baixa pelo quarto pregão consecutivo nesta quinta-feira (7). Com isso, o contrato mais próximo, março/16, caiu para o patamar de US$ 1,18/lb. O mercado repercute a fraqueza na moeda das principais origens produtoras em relação ao dólar e as incertezas com o clima no cinturão produtivo do Brasil. No entanto, de acordo com agências internacionais, após a alta no fim do ano passado, ajustes também são realizados.
Os lotes com vencimento para março/16 encerraram o pregão de hoje cotados a 118,45 cents/lb, o maio/16 anotou 120,60 cents/lb e o julho/16 encerrou o dia com 122,60 cents/lb, ambos com recuo de 150 pontos. Já o contrato setembro/16 teve 124,35 cents/lb com 145 pontos de desvalorização.
De acordo com o analista João Santaella, o mercado do café deve manter este tom baixista até o cenário financeiro esboçar recuperação. No entanto, para ele, o fechamento de hoje foi mais realista. "A próxima resistência, na média de 20 dias, está em 121,00 cents/lb. Depois desse patamar acredito que as cotações voltem a testar a máxima de 128,00/130,00 cents/lb", explica.
O dólar comercial encerrou a sessão de hoje cotado a R$ R$ 4,0525 na venda, maior nível desde setembro, com alta de 0,77%. A moeda estrangeira mais valorizada ante o real dá maior competitividade às exportações, mas acaba derrubando os preços lá fora. O mercado financeiro viveu mais um dia de intensas preocupações com a economia chinesa após nova desvalorização do iuan que derrubou as bolsas do país.
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Mas não é só o café que tem sido influenciado pelo cenário econômico nesta semana, outras commodities também caem acompanhando a baixa acentuada do petróleo. Os investidores estão preferindo deixar os ativos de risco, como as commodities, e buscando títulos do Tesouro norte-americano e dólar.
De acordo com os principais institutos meteorológicos, as chuvas devem voltar ao cinturão produtivo de café neste fim de semana. Linhas de instabilidade mantêm a chuva forte sobre boa parte das Regiões Centro-Oeste e Nordeste, distante das áreas produtoras de café do Brasil, informa a Somar Meteorologia.
Mercado interno
Com poucos negócios sendo registrados, dólar em alta e bolsas sustentadas, o viés de preço no mercado interno é de alta. Porém, poucos vendedores aparecem nas praças de comercialização para negociar suas produções.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação na cidade de Varginha(MG) com R$ 525,00 a saca e desvalorização de 1,87%. A maior oscilação no dia ocorreu em Patrocínio (MG) com recuo de 2% e saca valendo R$ 490,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 572,00 a saca e queda de 0,87%. A maior variação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com desvalorização de 1,96% e saca cotada a R$ 501,00.
O tipo cereja descascado também teve maior valor de negociação hoje na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 570,00 e queda de 0,87%. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com recuo de 2,89% e R$ 538,00 a saca.
Na quarta-feira (6), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 497,49 com queda de 1,34%.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fecharam em baixa nesta quinta-feira. O contrato janeiro/16 teve US$ 1.420,00 por tonelada com queda de US$ 31, o março/16 registrou US$ 1.474,00 por tonelada e recuo de US$ 18, enquanto o vencimento maio/16 teve US$ 1.505,00 por tonelada com desvalorização de US$ 17.
Na quarta-feira (6), o Indicador CEPEA/ESALQ do café robusta tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 385,58 com avanço de 0,05%.
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