Café: Em sessão de volatilidade, mercado vira e passa a operar em alta na Bolsa de NY nesta 3ª feira

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) passaram a operam com alta de mais de 200 pontos, após abrir a sessão com leves baixas nos principais vencimento. Os pregões dos últimos dias tem sido marcado por oscilações, devido ao baixo volume de negócios.
 

Por volta das 14h23, o vencimento março/16 tinha 121,60 cents/lb com 245 pontos de alta, o maio/16 anotava 123,75 cents/lb com 235 pontos de valorização. O contrato julho/16 operava com 125,90 cents/lb e 245 pontos positivos, enquanto o setembro/16 registrava 125,40 cents/lb com 210 pontos de alta.

Com a proximidade das festas de final de ano muitos operadores já estão ausentes de suas mesas. Segundo o analista de mercado da Marcus Corretora, Marcus Magalhães, os investidos continuam cautelosos sem promover pressão sobre os negócios.

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Veja como fechou o mercado na segunda-feira (28):

Café: Com baixo volume de negócios, Bolsa de Nova York fecha praticamente estável nesta 2ª feira

Os lotes com vencimento para março/16 fecharam a sessão de hoje cotados a 119,15 cents/lb com baixa de 55 pontos, o maio/16 anotou 121,40 cents/lb também com recuo de 55 pontos. O contrato julho/16 encerrou o dia com 123,45 cents/lb e 50 pontos de baixa, enquanto o setembro/16 teve 125,30 cents/lb com 45 pontos de queda.

É importante destacar que os analistas da CoffeNetwork reduziram a projeção de déficit de café em 2015/16 em 2 milhões de sacas, para 0,6 milhão de sacas. Além disso, o analista do Price Futures Group, Jack Scoville, lembra que as mais recentes estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) para o mercado de café ainda pesaram sobre as cotações, já que apontaram estoques capazes de manter o mundo "bem cafeinado".

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Na abertura dos negócios o vencimento março/16 tinha 119,70 cents/lb com mais de 100 pontos de baixa, o maio/16 anotava 121,95 cents/lb com 115 pontos de queda. O contrato julho/16 operava com 123,95 cents/lb e 110 pontos negativos, enquanto o setembro/16 registrava 125,75 cents/lb com 110 pontos de desvalorização.

Ainda assim, a liquidez é baixa e "os mercados até quarta-feira caminharão em ritmo de lateralidade muito grande e a rotina só deverá ser recomposta quando 2016 chegar e com ele a liquidez. Fora isso a semana será muito lenta e recheada de ansiedade", explica Magalhães.

Vale lembrar também que a Bolsa de Londres, onde regula os negócios com o robusta, não operou nesta segunda-feira (28) devido ao feriado local.

O dólar fechou com queda de mais de 2% em dia de baixa liquidez e sessão marcada por operadores afastados das mesas por conta dos feriados de Natal e Ano Novo. Com recuo de 2,10% a moeda norte-americana ficou cotada a R$ 3,8600 reais na venda menor nível de fechamento desde 10 de dezembro, quando ficou em 3,8005 reais.

Mercado Interno

Com a ausência de novidades nos fundamentos, os negócios no mercado físico brasileiro também seguem lentos nesta semana de ano novo. De acordo com os analistas, os produtores estão aguardando o próximo ano para voltar a atuar no mercado com mais segurança, já que as perspectivas para 2016 são mais otimistas.

Nas regiões produtoras do arábica, o clima voltou a beneficiar o desenvolvimento das lavouras para a próxima safra. O que preocupa agora são as áreas de conilon, já que o Espirito Santo - maior produtor do robusta no país - tem recebido baixo volume de chuvas.

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Na última semana alguns municípios foram beneficiados com grandes volumes de precipitações, mas ainda são chuvas localizadas que não atingem todo o Estado.

"Se olharmos o macro do Espirito Santos ainda temos um cenário bastante desafiador no que se refere ao estresse hídrico, o que pode deixar os negócios com o conilon em 2016 ainda recheados de mais perguntas do que respostas", ressalta Marcus Magalhães.

O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 549,00 - desvalorização de 1,44%. A maior oscilação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com queda de 1,83% e saca cotada a R$ 535,00.

O tipo 4/5 também teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 554,00 a saca - apesar da queda de 1,42%. A maior variação no dia ocorreu em Varginha (MG) com valorização de 1% e saca cotada a R$ 505,00.

O tipo 6 bebida dura teve maior valor de negociação na cidade de Franca (SP) com R$ 500,00 a saca - estável. A maior oscilação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com alta de 1,01% e saca valendo R$ 500,00.

Na última quarta-feira (23), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 485,31 com alta de 0,11%.

Já o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 381,56 com alta de 0,20%.

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