Café: Em meio a intensa volatilidade, cotações do arábica em NY operam com leve alta nesta 4ª feira

Publicado em 02/12/2015 11:48

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta tarde de quarta-feira (2) em meio à intensa volatilidade acompanhando o câmbio. Analistas informam que o mercado busca direcionamento após repercutir nos últimos dias a volatilidade cambial, as condições climáticas nas lavouras do Brasil e informações sobre o desenvolvimento da safra em outras importantes origens produtoras.

Por volta das 12h31, o vencimento o março/16 tinha 120,75 cents/lb com avanço de 85 pontos, o maio/16 operava com 123,00 cents/lb e alta de 95 pontos. O contrato julho/16 registrava 124,80 cents/lb e 65 pontos positivos e o setembro/16 tinha 126,60 cents/lb com valorização de 60 pontos.

Por volta das 11h50, o dólar comercial recuava 0,34%, cotado a R$ 3,8418 na venda. Os investidores estão de olho no Fed e em votações importantes no Congresso. "Quando a moeda cai, a oferta mundial normalmente aumenta com os agricultores brasileiros vendendo mais grãos em troca de dólares", informou a agência de noticias Bloomberg.

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Para o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, as bolsas para o café operam praticamente lateralizadas nesta quarta-feira em consolidação ante as recentes volatilidades.

Na sessão anterior, o mercado externo fechou praticamente estável e oscilou dos dois lados da tabela durante o pregão acompanhando a volatilidade cambial. "Isso [escândalos políticos] está colocando pressão sobre os preços do café porque o Brasil é o maior produtor e exportador do mundo, de longe", informou um representante do banco Commerzbank em matéria da agência de notícias Bloomberg na terça-feira.

As informações de chuva no cinturão de café do Brasil, apesar de já terem sido precificadas pelo mercado, também acabam influenciando nas cotações em Nova York. Informações da Somar Meteorologia aponta chuvas frequentes em praticamente todas as áreas produtoras. Na Zona da Mata de Minas Gerais e sul do Espírito Santo, estima-se mais de 100 milímetros até 6 de dezembro.

No mercado interno, os negócios com café voltaram a ficar mais lentos com os preços recuando em algumas praças de comercialização neste início de semana. Só aparece no mercado o cafeicultor que precisa fazer caixa ou cumpri compromissos. "Os cafeicultores brasileiros, preocupados com a incerteza climática e os fortes aumentos nos custos dos insumos e mão de obra, vendem seus lotes com cautela e apenas para fazer caixa e cumprir os compromissos mais próximos", informou o Escritório Carvalhaes em seu divulgado na sexta-feira passada.

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Tags:
Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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