Federação dos Cafeicultores do Cerrado elege os melhores cafés do Cerrado Mineiro

Publicado em 03/11/2015 14:54

Nesta quinta-feira (05), serão revelados os produtores dos melhores cafés da Região do Cerrado Mineiro, a região é a única no Brasil a possuir o status de Denominação de Origem para o café. O Prêmio que está em sua terceira edição é promovido pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado e tem por objetivo unir os elos da cadeia cafeeira em um grande momento de Celebração da Safra.

Até se chegar aos nomes dos finalistas das duas categorias premiadas, Café Natural e Cereja Descascado foram analisadas mais de 160 amostras de 24 municípios. Uma semana de análise física e sensorial, na qual se buscou as nuances, notas e características de cada café. Em uma segunda etapa, as fazendas produtoras dos melhores cafés receberam a auditoria de uma empresa especializada, que avaliou os quesitos éticos e rastreáveis.

Depois de cumprida todas as fases e feita a média das duas etapas, chegamos aos grandes campeões, que serão divulgados em um super evento no dia 05 de novembro no Center Convention, em Uberlândia. Cerca de 600 pessoas são esperadas, entre produtores, torrefadores, cafeterias, autoridades e empresários do setor.

“Tivemos um ano atípico na produção, com a seca gerando uma quebra acima do esperado. Contudo, na xícara a qualidade prevaleceu e surpreendeu. Tivemos uma excelente condição de secagem e a percepção de que o Prêmio Região do Cerrado Mineiro tem incentivado os produtores a buscarem a qualidade, e isso reflete numa melhora nos processos que consequentemente gera lotes de alta qualidade em toda a Região” – explicou o Superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal.

A premiação

Os produtores dos três melhores cafés, entre os 10 finalistas de cada categoria, serão premiados. O primeiro colocado receberá R$1.500,00 por saca; o segundo R$1.200,00 e o terceiro R$1.000,00 por saca; para um lote de 20 sacas.

Os finalistas

Os finalistas da categoria natural são: Antônio Azedo e Silva Júnior, Dimap, Edison Minohara, Grupo Andrade Bros, Grupo Naimeg, Lúcio Gondim Velloso,  Múcio Monteiro Cardoso e Afonso Maria Vinhal.

Os finalistas da categoria Cereja Descascado são: Adauto Guimarães, Grupo Naimeg, Dimap, Eduardo Pinheiro Campos, Haroldo Barcelos Veloso, Lúcio Gondim Velloso, Maria Betânia de Almeida, Grupo Famiglia Ferrero.

O III Prêmio da Região do Cerrado Mineiro é uma promoção da Federação dos Cafeicultores do Cerrado em parceria com o Sebrae, conta com os patrocínio master da Syngenta e patrocínio do Sistema Sicoob Crediminas, Banco Indusval e Três Corações.

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Fonte:
Federação

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1 comentário

  • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

    Esse negócio de incentivar a produção de cafés especiais não deixa de ser uma maneira de diferenciar a produção, discriminar cafés que sempre foram e serão de qualidade daqui da região... Café bebeu duro já está classificado como especial... O preço reduzido é justamente uma imposição , por isso sou contra estes chamados encontros, pois querem obrigar os produtores a entrarem nesta canoa furada, pois além dos inumeros encargos, os "produtores" de cafés da Europa querem aumentar nossos encargos para depois, quando a produção deste café dito especial encher os containners de Santos, os preços obviamente voltarão aos valores atuais...Trouxa quem entrar nessa...

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    • João Carlos remedio São José dos Campos - SP

      Infelizmente, nossas autoridades envolvidas com a Cafeicultura se esquecem que além de maior produtor, somos o segundo maior consumidor de café do mundo. Esse mercado consumidor nacional precisa ser melhor explorado, oferecendo à nossa população os cafés de melhores qualidades que já produzimos. Se todos os países produtores de café do mundo aumentassem os seus consumos internos, sobrariam menos cafés para serem exportados. Certamente, os preços seriam mais valorizados e a nossa população tomaria um café de melhor qualidade!

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    • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

      ..

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    • josé iovan teixeira Ji-Paraná - RO

      vejo uma procura danada pelo conilon /robusta aqui em rondônia. os torrefadores daqui e de fora acreditaram nos levantamentos oficiais de 1800.00 sacas beneficidas. os órgãos oficiais esqueceram de informar que eram de café em côco. nós da iniciativa privada ,nunca acreditamos em um montante maior que 1200.000 sacas beneficiadas de 60 kgs.

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    • josé iovan teixeira Ji-Paraná - RO

      desculpe a falha acima ,é 1800.000 sacas

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    • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

      Estes deveriam ser os verdadeiros valores dos café" bebida dura" aqui do Sul de Minas, as variações seriam avaliadas pela quantidade de defeitos..Uma reunião assim eu estaria na primeira fila...

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