Café: Com chuvas no cinturão produtivo do Brasil, Bolsa de Nova York recua quase 400 pts nesta tarde de 4ª feira
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda de quase 400 pontos nesta tarde de quarta-feira (21). O mercado volta a recuar após a leve recuperação na sessão anterior, quando agentes acreditaram que o mercado tinha recuado demais. No entanto, hoje, a previsão de chuva para o final desta semana e a próxima volta a influenciar o mercado.
Por volta das 13h07, os lotes com vencimento para dezembro/15 estavam cotados a US$ 121,30 cents/lb com baixa de 345 pontos. O contrato março/16 tinha US$ 124,70 cents/lb e o maio/16 registrava US$ 126,15 cents/lb, ambos com recuo de 340 pontos, enquanto o julho/16 valia US$ 128,50 cents/lb com 355 pontos negativos.
"A chuva já chegou a algumas cidades do cinturão produtivo, mas ainda de forma irregular. Mas parece que o clima tende a melhorar e os operadores em Nova York repercutem isso. Ainda assim é cedo para saber como as lavouras vão reagir às chuvas", afirma o analista de mercado Gilson Fagundes.
De acordo com mapas climáticos da Somar Meteorologia, nesta segunda metade da semana áreas de instabilidade ganham força sobre o Sudeste, com possibilidade de pancadas irregulares de chuva para as áreas produtoras de café, principalmente São Paulo e sul de Minas Gerais. Entre a sexta-feira e o fim de semana, as chuvas se espalham por Minas Gerais, atingindo pontos do Cerrado e zona da Mata.
Informações reportadas pela agência de notícias Bloomberg dão conta que as precipitações devem permanecer esporádicas sobre o cinturão produtivo de café pelos próximos cinco dias. "Mais chuvas são necessárias para o desenvolvimento das lavouras de café, após a florada.
Ainda segundo a agência, as cotações do café robusta em Londres também sentem a pressão do clima no Brasil. Ontem, o mercado externo variedade registrou a terceira queda consecutiva, saiu de US$ 1617,00 por tonelada no vencimento janeiro/16 na sexta, para US$ 1580,00 por tonelada ontem, queda de US$ 37. "A chuva parece ser suficiente no Brasil, maior produtor de café do mundo", disse um trader à Bloomberg na manhã de hoje.
"Diante deste cenário, analisando os gráficos, o mercado pode sim romper o patamar de US$ 1,20/lb", finaliza Fagundes.
No mercado físico brasileiro, apesar das volatilidades externas não há aumento da liquidez nas praças de comercialização. O produtor continua retraído do mercado.
1 comentário
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João Carlos remedio São José dos Campos - SP
Especuladores baixistas da bolsa de Nova York podem comemorar..., afinal, choveu na região cafeeira do Brasil... Assim, todos os seus problemas (e os nossos) foram resolvidos... (??!!) Podem continuar baixando incessantemente os preços do café, afinal, choveu e produziremos mais de " 60 milhões de sacas" em 2016... As dívidas dos produtores também se foram enxurrada abaixo; hoje, financeiramente falando, somos fichas limpas... As chuvas também lavaram o "ESGOTO FÉTIDO" de nossa POLÍTICA; um perfume dos DEUSES já exala no Planalto Central... Relaxem operadores de Nova Iorque, em breve, vocês estarão comprando nossos cafés a menos de 100 cents, e nós estaremos todos satisfeitos (??!!) e fazendo novos plantios, afinal, choveu... Uma chuva de bençãos... mas atenção todos, afinal, apenas choveu...!