Café: Cotações do arábica operam com leve alta em NY nesta manhã de 5ª feira

Publicado em 03/09/2015 10:02

As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de quinta-feira (3). O mercado recupera parte das perdas das últimas duas sessões após focar na questão cambial. O dólar tem avançado forte sobre o real nos últimos dias.

Por volta das 09h53, o vencimento dezembro/15 anotava 118,50 cents/lb com alta de 15 pontos, o março/16 tinha 122,05 cents/lb com valorização de 20 pontos. O contrato maio/16 registrava 124,40 cents/lb com 25 pontos de avanço e o julho/16 operava com 126,45 cents/lb e 20 pontos positivos.

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Veja como fechou o mercado na quarta-feira:

Café: Diante de mais um forte avanço do dólar, mercado em NY perde patamar de US$ 1,20/lb

Após mais um dia de forte avanço do dólar ante o real, as cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) recuaram pela segunda sessão consecutiva nesta quarta-feira (2). O mercado perdeu o patamar de US$ 1,20 por libra-peso, o que segundo analistas, abre margem para quedas mais expressivas.

O contrato dezembro/15 anotou 118,35 cents/lb, o março/16 teve 121,55 cents/lb. Os vencimentos mais distantes apresentaram preços melhores, o maio/16 registrou 124,15 cents/lb e o julho/16 encerrou o dia com 126,25 cents/lb. Todos tiveram desvalorização de 245 pontos.

De acordo com o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, o câmbio continua pressionando os preços em Nova York. "Com o avanço do dólar ante o real, os operadores derrubam as cotações do café tentando ganhar essa desvalorização do real", explica o analista.

Nesta quarta-feira, o dólar encerrou a sessão cotado a R$ 3,7598 na venda, com avanço de 1,95%. É a quarta sessão consecutiva de valorização da moeda estrangeira e o patamar mais alto desde 2002. As preocupações com as contas públicas do Brasil e com o risco de o país perder o selo internacional de bom pagador deram suporte à moeda.

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Com relação a safra do Brasil, que deve ser menor que a do ano passado, Carvalhaes afirma que os operadores no terminal acreditam que os brasileiros estão blefando e não repercutem essas informações nas cotações. Os players estrangeiros acreditam em uma safra brasileira em torno de 50 milhões de sacas, enquanto os do Brasil estimam produção em volume até 10 milhões menor que isso. Vale lembrar que a maioria das lavouras brasileiras estão com os trabalhos de colheita praticamente encerrados.

Exportações de café

De acordo com dados divulgados pela Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações de café em grão em agosto subiram em relação ao mês passado. Os embarques totalizaram 2,670 milhões de sacas de 60 kg e receita de US$ 424,2 milhões.Em julho, o volume exportado foi de 2,499 milhões de sacas com receita de US$ 405,8 milhões.

Mercado interno

De acordo com Carvalhaes acontecem poucos negócios no mercado físico brasileiro. Os melhores tipos são os mais procurados nas praças de comercialização.

O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 530,00 e queda de 1,30%. A maior oscilação no dia foi registrada em Poços de Caldas (MG), a saca recuou 1,83%, para R$ 482,00.

O tipo 4/5 também registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 530,00 e baixa de 1,30%. A maior variação ocorreu em Varginha (MG) onde a saca teve alta de 2,15%, para R$ 475,00.

O tipo 6 duro teve maior valor de negociação na cidade de Araguarí (MG) com R$ 480,00 - estável. A maior oscilação no dia foi registrada na cidade de Varginha (MG) com valorização de 2,17% e saca está cotada a R$ 470,00.

Na terça-feira (1), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou alta de 0,61% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 447,78.

Bolsa de Londres

As cotações do café robusta na  ICE Futures Europe encerraram esta quarta-feira com queda. O vencimento setembro/15 está cotado a US$ 1580,00 por tonelada com queda de US$ 3, o novembro/15 teve US$ 1585,00 com recuo de US$ 18 e o janeiro/16 anotou US$ 1595,00 por tonelada com desvalorização de US$ 23.

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Tags:
Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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