Café: Qualidade está abaixo da média histórica, afirma corretora
Em meio aos debates que envolvem produtores e agentes do mercado cafeeiro, a exportadora de Santos enfatiza: “Aos poucos as opiniões sobre o tamanho da safra brasileira 2015/2016 vão se aproximando dos números da Conab e se distanciando dos do USDA”. Confira o relatório completo:
O mercado de café trabalhou em alta esta semana. Os contratos de café na ICE Futures US subiram com força. Os com vencimento em setembro próximo acumularam alta de 970 pontos no período. No mercado físico brasileiro os preços subiram e nos de boa qualidade a finos apresentaram ganhos entre 40 e 60 reais por saca. Lotes de Cds mais bem preparados e com boa porcentagem de peneiras 17 e 18 chegaram a ser comercializados a 600 reais por saca.
Tivemos mais uma semana de tempo quente e seco nas regiões produtoras de café do sudeste brasileiro. Com o clima seco, a colheita e o benefício da nova safra avançam mais rápidos e o resultado não entusiasma cafeicultores e compradores. À medida que os serviços avançam e os novos lotes vão entrando nos armazéns, se confirmam quebras na produção, com grãos mais miúdos e baixa porcentagem de peneiras 17 e 18. A qualidade dos lotes também está abaixo da média histórica, com problemas de bebida e aspecto aparecendo até em regiões conhecidas pela qualidade de seus cafés.
Os debates sobre o tamanho da safra atual continuam e tanto produtores como operadores mostram insegurança quanto ao volume total que será colhido e se a qualidade e tamanho dos grãos permitirão um desenrolar tranquilo do comércio brasileiro de café. Aos poucos as opiniões sobre o tamanho da safra brasileira 2015/2016 vão se aproximando dos números da Conab e se distanciando dos do USDA.
A temperatura alta para esta época do ano e o nível atual dos reservatórios de água da região sudeste, bem mais baixos que nesta mesma época em 2014, indicam que a crise hídrica está longe do fim e que os cafezais brasileiros vão continuar sofrendo com ela por um longo período.
Leia a notícia na íntegra no site CaféPoint.
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