Café: ICE recua mais de 100 pts nesta manhã de 4ª após forte alta de ontem
Nesta manhã de quarta-feira (12), as cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam mais baixas corrigindo a forte alta registrada na sessão anterior em meio à incertezas na safra do Brasil.
Por volta das 09h09, o vencimento setembro/15 registrava 135,55 cents/lb e o dezembro/15 anotava 138,70 cents/lb, ambos com recuo de 165 pontos. O contrato maio/16 tinha 141,65 cents/lb com desvalorização de 200 pontos e o maio/16 operava com 144,05 cents/lb e 170 pontos de baixa.
Segundo o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, a bolsa norte-americana e a londrina operam no campo negativo nesta quarta-feira em realização de lucros ante as recentes altas.
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Veja como o mercado fechou na terça-feira:
Café: Bolsa de NY avança quase 400 pts nesta 3ª; no Brasil, saca se aproxima de R$ 600
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com forte alta nesta terça-feira (11). É a terceira sessão consecutiva de valorização no terminal. O mercado repercute as incertezas com relação a atual safra brasileira.
O vencimento setembro/15 registrou 137,20 cents/lb e 370 pontos de alta, o dezembro/15 anotou 140,35 cents/lb e valorização de 380 pontos. O contrato março/16 fechou o dia com 143,65 cents/lb e o maio/16 teve 145,75 cents/lb, ambos com valorização de 375 pontos.
Segundo o analista da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach, nas últimas sessões as incertezas com relação a safra do Brasil passaram a influenciar as operações na bolsa norte-americana. "Essa dúvida com relação a produção brasileira levou um movimento puxado por fundos compradores. Nos últimos dias, o mercado estava excessivamente vendido", explica.
Ainda de acordo com o Barabach, com esse movimento influenciado pela safra do Brasil houve ainda o rompimento de linhas de suporte o que fez as cotações valorizarem-se ainda mais. "O mercado saiu de um patamar de baixa e está avançando. No entanto, não é possível saber a perspectiva para os próximos dias, tudo vai depender dos números da safra e do dólar", afirma o analista.
Na segunda-feira, a moeda norte-americana recuou quase 2% ante o real e ajudou a impulsionar as cotações. O dólar mais baixo representa menos competitividade nas exportações. Hoje, a moeda avançou 1,59%, cotada a R$ 3,4978 na venda, após a China desvalorizar o iuan.
Na sexta-feira passada (7), o CNC (Conselho Nacional do Café) ressaltou em seu informativo semanal que a safra 2015 do Brasil ficará perto de 40,3 milhões de sacas, ponto mais baixo da faixa da previsão divulgada pela entidade em março. Isso por influência de uma grande incidência de grãos pequenos. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) aponta uma safra total de 44,2 milhões de sacas de 60 kg para esta temporada, sendo 32,9 milhões referentes à variedade arábica e 11,3 milhões à robusta.
Estimativa de safra IBGE
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) elevou nesta terça-feira sua estimativa de safra em 800 mil sacas, para 44,2 milhões de sacas de 60 kg, devido a uma maior produção no Estado de São Paulo.
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Mercado interno
De acordo com Gil Barabach, os patamares de preço no mercado físico conseguiram subir nos últimos dias com o dólar, em alguns casos está acima de R$ 500,00 a saca e próximo de R$ 600. "O produtor está aproveitando essa alta para realizar negócios. A procura está mais focada nos cafés com peneira maior", diz.
O tipo cereja descascado teve hoje maior valor de negociação na cidade de Poços de Caldas-MG com saca cotada a R$ 572,00 e alta de 5,54%. Foi a maior oscilação no dia.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Guaxupé-MG com R$ 565,00 a saca e valorização de 3,10%. A maior oscilação no dia ocorreu em Poços de Caldas-MG onde a saca subiu 4,33%, para R$ 506,00.
O tipo 6 duro teve maior valor na cidade de Franca-SP com R$ 510,00 a saca e valorização de 2%. A maior variação no dia foi registrada na cidade de Poços de Caldas-MG com saca cotada a R$ 490,00 e alta de 3,81%.
Na segunda-feira (10), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 2,35% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 462,24.
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