Café: NY devolve ganhos registrados na sessão anterior e opera com leves baixas na manhã desta 5ª feira
Nesta quinta-feira (25), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) iniciaram o pregão em baixa para os principais contratos, após atingir ganhos superiores a 500 pontos no último fechamento. Na sessão anterior, o mercado foi sustentado por incertezas em relação ao clima no Brasil e também com as preocupações em relação a oferta, além de ter movimentação técnica.
Às 10h00, pelo horário de Brasília, o contrato Setembro/15 era cotado a US$ 134,35 cents/lb, com leves baixas de 75 pontos. Já o Julho/15 valia US$ 132,85 cents/lb, com quedas de 45 pontos. O contrato Dezembro/15 apresentava baixas de 75 pontos e trabalhava a US$ 137,90 cents/lb, enquanto Março/16 era cotado a US$ 141,40 cents/lb.
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Veja como fechou o mercado na quarta-feira (24):
Café: Bolsa de NY encerra pregão com altas acima dos 500 pontos nos principais contratos
Nesta quarta-feira (24), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam a sessão com fortes altas em todos os vencimentos, após a queda registrada ontem, com uma realização de lucros. Já no pregão de hoje fatores técnicos e as preocupações climáticas com a entrada do inverno no Brasil deram impulso às altas. No decorrer do dia o mercado se manteve em campo positivo e foi possível observar altas que chegaram aos 600 pontos.
Com isso, o contrato Setembro/15 fechou com valorização de 540 pontos, valendo US$ 135,10 cents/lb. O Julho/15 encerrou cotado a US$ 133,30 cents/lb, com alta de 560 pontos. Já o Dezembro/15 subiu 515 pontos, chegando aos US$ 138,65 cents/lb, enquanto o Março/16 teve valorização de 510 pontos e encerra o pregão cotado a US$ 142,25 cents/lb.
O analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, explicou em entrevista ao Notícias Agrícolas que com a entrada do inverno aqui no Brasil, que aconteceu no último final de semana, muitos investidores têm buscado inverter posições, visto a incerteza climática do período. Além disso, após as baixas observadas nos principais contratos na última sessão, o pregão de hoje também foi sustentado por movimentos técnicos.
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Magalhães também explica que a falta de estoques de passagem começa a preocupar, visto que o volume da safra de café deve ficar aquém ao que foi estimativo por diversos órgãos nacionais e internacionais. Na última sexta-feira (19), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) chegou a divulgar em relatório que os estoques mundiais serão os menores desde a safra 2010/2011, em 31,5 milhões de sacas de 60 kg
Mercado interno
Muitos negócios no Brasil ainda estão sofrendo com a falta de liquidez nas praças de comercialização devido ao pouco volume de café, apesar dos avanços da colheita que estavam atrasadas com as chuvas nas principais regiões produtoras, mas que seguem em bom ritmo no atual momento. Situação que, segundo Magalhães, pode ser observada em diversas localidades do país.
O analista ainda explica que a comercialização segue lenta, principalmente porque os produtores não estão dispostos a fechar negócios nos atuais patamares. Apesar de os preços se manterem firmes, com os custos de produção mais altos e com uma perspectiva de demanda maior muitos estão preferindo segurar as vendas.
Para o café cereja descascado a maior variação aconteceu em Guaxupé (MG), com uma alta de 3,08%, negociado a R$ 502 a saca de 60 kg. Em Varginha (MG) também houve uma alta, de 2,17%, em que encerra cotado a R$ 470 a saca de 60 kg.
Já o arábica tipo 6 fechou o dia com variação de 4,65% em Franca (SP), valendo R$ 470 a saca de 60/kg, enquanto Guaxupé (MG) teve aumento de 3,46%, levando os preços aos R$ 448 por saca.
O tipo 4/5 também teve ganhos em Franca (SP), em que encerra o dia cotado a R$ 470 por saca de 60 kg, enquanto Guaxupé (MG) apresentou aumento de 3,08% e fecha a saca de 60/kg por R$ 502.
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