Fim das restrições sobre carne bovina pela Rússia comprova qualidade do rebanho de MT

Publicado em 27/09/2022 16:21

A decisão da Rússia de suspender as restrições que mantinha, desde setembro do ano passado, sobre as exportações de carne bovina de frigoríficos de Mato Grosso, comprova a qualidade da carne mato-grossense e é um reconhecimento da sanidade do rebanho do estado, segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

A imposição de restrições ocorreu há um ano devido à identificação de casos atípicos do mal da “vaca louca”. Na ocasião, a Rússia suspendeu as importações de carne bovina mato-grossense proveniente de animais acima de 30 meses de idade. Nesta segunda-feira (26.09), a Rússia decidiu retomar as compras da carne brasileira.

A decisão foi informada pela Rússia por meio de comunicado do Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Fitossanitária (Rosselkhoznadzor) do Ministério da Agricultura russo, que informou que “em conexão com a melhora no território brasileiro da situação epizoótica da encefalopatia espongiforme bovina, a partir de 21 de setembro de 2022, são canceladas as restrições temporárias anteriormente introduzidas”.

Para o diretor-técnico da Acrimat, o médico veterinário Francisco Manzi, a decisão, ainda que demorada, atesta o que já havia se informado há um ano: de que não há nenhum risco de contaminação da doença da vaca louca e que Mato Grosso é um estado que preza pelas excelentes condições sanitárias dos animais.

“Em setembro do ano passado, nós tivemos dois casos de vaca louca atípica. Tanto a China, quanto a Rússia, fizeram um bloqueio das importações de carne. Cem dias depois a China retomou as compras e a Rússia manteve seus embargos, quando só aceitava animais de até 30 meses de idade. Agora, o país retorna comprando inclusive animais vivos e vísceras desses animais”, explicou.

“Outros países como o Irã, Egito e Arábia Saudita, que tinham algum tipo de sanção, agora suspenderam. Isso nada mais é do que um reconhecimento da sanidade e qualidade do nosso rebanho”, concluiu Francisco Manzi.

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Fonte:
Acrimat

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