Peletização de ração: o papel de lubrificantes de grau alimentício
O processo de peletização, no qual os farelos são transformados em grânulos após serem submetidos a tratamentos térmicos, é extremamente importante para auxiliar na qualidade nutricional do alimento, reduzindo os microrganismos da ração e ajudando a manter a saúde do rebanho.
O processamento inadequado dos farelos pode prejudicar o animal, impossibilitando sua digestibilidade e perdendo os valores nutricionais essenciais para seu desenvolvimento. Além da escolha dos produtos de qualidade, o processo é de extrema importância, seja o vapor e o resfriamento, seja na eficiência das máquinas e, também, na utilização de um lubrificante de grau alimentício, que não contamina a ração.
Os lubrificantes de grau alimentício são aqueles utilizados no processamento de alimentos que usam equipamentos e máquinas com partes móveis e lubrificadas. Os produtos precisam ter um registro específico para garantir a segurança e a qualidade dos alimentos.
“Os lubrificantes de grau alimentício são produtos que podem entrar em contato com a produção, sem oferecer risco perigoso de contaminação cruzada. O uso de produtos não permitidos pode acarretar recalls de lotes, perdas financeiras e prejuízos para a imagem da marca”, explica Luiz Maldonado, CEO da Lubvap Lubrificantes Especiais.
Além de garantir a qualidade da ração e evitar que os animais sejam afetados pelo uso de produtos tóxicos para a saúde, os lubrificantes de grau alimentício ajudam no bom funcionamento dos equipamentos, já que são compostos por pequenas engrenagens capazes de comprimir os farelos.
“Somente lubrificantes de alta performance são capazes de diminuir as falhas dos rolamentos e dos rolos de pressão, diminuindo as avarias nos equipamentos e aumentando a produção. A lubrificação correta gera economia na troca de peças e aumenta a capacidade produtiva do equipamento”, completa Luiz, que atende a Indústria em todo o Brasil e América Sul.
É preciso ficar atento ao registro dos lubrificantes para assegurar que o produto tenha a especificação correta dos rigorosos padrões de segurança alimentar, além da demanda de produtividade e do funcionamento dos equipamentos. “Todos os lubrificantes de grau alimentício possuem um registro, que é um pré-requisito para que o produto seja comercializado com revisão de acordo com os critérios apropriados. Os produtos devem ter os certificados NSF na categoria H1 e seguir as especificações e recomendações da FDA e ISO 21.469”, explica o especialista.
As regulações sinalizam que esses lubrificantes, além de evitar a corrosão, desgaste e acúmulo de calor, também vão resistir ao crescimento microbiano, resistir à degradação por ação dos ingredientes dos alimentos e ser inodoros, sem sabor e quimicamente inativos.
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