Alerta da FAESP aos pecuaristas: vacinação contra febre aftosa começa dia 1° de novembro
A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado de São Paulo tem início na próxima segunda-feira, 1º de novembro. A expectativa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA-SP) é que sejam vacinados 4,9 milhões de bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade. A vacinação é obrigatória e deve ser concluída até o dia 30 de novembro. Importante destacar que a declaração da vacinação também é obrigatória e deve ser feita até 7 de dezembro, por meio do sistema Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), em www.gedave.sp.gov.br.
O estoque de imunizantes disponível para comercialização durante a campanha é controlado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e cadastrado no sistema Gedave. O pecuarista pode consultar a listagem de estabelecimentos no sistema da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA).
A declaração de vacinação, além de obrigatória, é importante para manter atualizados os dados de estoque bovino, imprescindíveis para um melhor controle das informações sobre a imunização e para a tomada de medidas sanitárias.
O Estado de São Paulo é reconhecido como Área Livre de Febre Aftosa com vacinação pelo MAPA e pela Organização Mundial de Epizootias (OIE) e é signatário do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa, que tem como meta principal a declaração de área livre da doença sem vacinação até 2026. Os índices de imunização dos rebanhos paulistas têm sido superiores a 98% nos últimos anos. O último foco de febre aftosa no Estado ocorreu há 25 anos.
O produtor que não cumprir a determinação pagará multas de 5 Ufesps (R$ 145,45) por cabeça, caso não realize a aplicação do imunizante, e 3 Ufesps (R$ 87,27) por cabeça, se não comunicar a vacinação - o valor de cada Ufesp-Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é R$ 29,09.
IMPORTANTE: É interessante que o pecuarista faça a aquisição do imunizante contra febre aftosa no início da campanha, não deixando para a última hora a compra da vacina. O produtor que encontrar dificuldade de adquirir pode entrar em contato com a FAESP para informar o problema e a localidade da propriedade.
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