Mesmo com a China comprando menos em abril, exportações de carne bovina cresceram 12% no mês
Mesmo com a China reduzindo suas compras em 9.058 toneladas no mês de abril em relação a março, as exportações totais de carne bovina (in natura e processada) cresceram em abril 12% no volume e 23% na receita, na comparação com o mesmo período do ano passado. A movimentação atingiu 152.626 toneladas (foram 135.857, em 2020), o que proporcionou uma receita de US$ 706,7 milhões (foram US$ 576,6 milhões no ano passado).
As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX/DECEX), do Ministério da Economia. Com este desempenho, o acumulado dos quatro primeiros meses do ano já registra crescimento de 3% em toneladas (563.651 ton.) e de 5% na receita (US$ 2,52 bilhões). No ano passado, no mesmo período, a movimentação foi de 549.791 toneladas e a receita de US$ 2,39 bilhões.
A China, com suas importações através de continente (44,5 % do total), e pela cidade estado de Hong Kong (14,2%), continua sendo de longe o maior cliente da carne bovina brasileira, somando 58,7% das exportações. Neste ano já comprou 330.929 toneladas, com receita de US$ 1,479 bilhão. No ano passado, no quadrimestre, as aquisições chegaram a 295.255 toneledas com receita de US$ 1,346 bilhão. Em janeiro a China adquiriu pelas duas portas de entrada do produto 74.707 toneladas; em fevereiro foram 79.895 toneladas; em março atingiu 93.692 toneladas e em abril 84.634 toneladas.
Na segunda posição do quadrimestre está o Chile com importações de 25.712 toneladas (- 3,9% em relação ao ano passado); em terceiro vem os Estados Unidos, com crescimento de 157,6% nas suas importações (23.009 toneladas) e em quarto as Filipinas, com crescimento de 75,5% na sua movimentação de 20.390 toneladas. Os Emirados Árabes também aumentaram suas importações em 14,3% com 14.998 toneladas, ficando na quarta posição. Em quinto lugar veio o Egito com 14.862 toneladas (- 45,5%); em sexto a Arábia Saudita, com 12.548 toneladas (-26,6%) e em sétimo Israel, com 11.382 toneladas (-6,1%). Entre os 20 maiores importadores, também contribuíram para o crescimento da movimentação em abril, a Itália (+ 19,3% nas aquisições); o Reino Unido (+ 10,4%); Singapura (+ 2,7%) e a Jordânia (+ 32,7%). No total, segundo a ABRAFRIGO, 66 países aumentaram o volume das importações e outros 75 diminuíram.
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