Média diária embarcada de carne bovina tem avanço de 16,47% na terceira semana de abril/21
A Secretaria de Comércio Exterior (Camex) reportou nesta segunda-feira (19) que a média diária embarcada ficou em 6,7 mil toneladas e teve um aumento de 16,47%, frente a média diária do mês de abril do ano passado, que estava em 5,8 mil toneladas.
O volume exportado de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada alcançou 74,4 mil toneladas até a terceira semana de abril/21. O analista da Safras & Mercados, Fernando Henrique Iglesias, destacou que a China continua atuante nas compras e favorecendo as exportações brasileiras.
A expectativa é que o volume exportado neste mês de abril supere o total embarcado no mesmo período do ano passado. “Mantendo esse ritmo devemos superar os números de abril de 2020, basicamente temos mais 9 dias úteis no mês, incluindo esta segunda. No ano passado, o mês de abril encerrou com 116,2 mil toneladas”, apontou o analista da Safras & Mercados.
Os preços médios na terceira semana de abril ficaram próximos de US$ 4.710,7 mil por tonelada, na qual teve uma alta de 7,75% frente aos dados divulgados em abril de 2020 que registraram o valor médio de US$ 4.372,00 mil por tonelada.
O valor negociado para o produto foi US$ 350,939 milhões na terceira semana de abril deste ano, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de abril do ano anterior foi de US$ 508,449 milhões. A média diária ficou em US$ 31,903 milhões e registrou uma valorização de 25,49%, frente ao observado no mês de abril do ano passado, que ficou em US$ 25,422 milhões.
Argentina
Na semana passada, o governo argentino decretou medidas para a cadeia pecuária visando controlar os preços do produto no mercado interno e internacional. Com isso, o setor vai restringir as exportações de carne bovina.O analista da Safras & Mercados, Fernando Henrique Iglesias, informou que a política da Argentina pode beneficiar as negociações brasileiras.
“O governo brasileiro jamais adotaria uma intervenção tão severa sobre um setor. O fato da agroindústria brasileira não fechar, seja pela pandemia ou por questões de mercado, aumenta a credibilidade do Brasil como fornecedor mundial de alimentos”, comentou.
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