Cotação do boi gordo no Mato Grosso avança de 60% no primeiro trimestre de 2021
No estado do Mato Grosso, o preço do boi gordo teve um avanço de 60%, em termos nominais no primeiro trimestre deste ano. Apesar da redução no consumo de carne bovina, a baixa disponibilidade de animais está impulsionando os preços elevados no mercado. Os pecuaristas também estão optando por manter os animais no pasto até a realização de negócios mais atrativos, já que os custos de produção também estão em alta.
De acordo com as informações do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a cotação da arroba do boi gordo ficou na média de R$ 296,01/@, acréscimo de 1,97% ante o mês de fev/21. Na última semana, o preço do boi gordo à vista apresentou alta de 0,80% e encerrou cotado a R$ 297,11/@. Já a vaca gorda à vista apresentou variação de 1,00% e ficou na média de R$ 286,32/@.
Na última semana, as escalas das indústrias frigoríficas ficaram próxima dos 4,15 dias, acréscimo de 0,29 dia ante a semana passada. No entanto, esteve 0,86 dia abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.
Com a demanda pela carne bovina ainda tímida na ponta da cadeia, o equivalente físico (EF) do atacado fechou a última semana com decréscimo de 0,05% ante a semana passada. Desse modo, resultou no valor médio de R$ 252,27/@.
Ainda de acordo com o Instituto, o rendimento da carcaça em todas as categorias dos bovinos registrou um aumento de produtividade em 2020. “Para se ter ideia, no comparativo com o ano de 2019, os avanços foram de 1,63% para o boi gordo; 2,40% para a vaca gorda; 12,56% para o novilho e de 3,89% para a novilha, os quais encerraram o ano com pesagem média de 21,14@, 14,87@, 19,27@ e 14,20@, respectivamente”, informou.
Os maiores ganhos de rendimento foram dos animais mais jovens, como é o caso do do novilho de quatro dentes, ou de 24 meses, também chamado de “boi China”. “É importante ressaltar que esse cenário tem sido decorrente do aumento da demanda externa por animais de categorias mais jovens e as indústrias pagam bonificações aos pecuaristas. Além disso, o maior uso em tecnologia para o ganho de peso também tem contribuído para este cenário”, reportou.
Confira o relatório completo AQUI.
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