Volume exportado de carne bovina registra bom desempenho na terceira semana de fevereiro
O volume exportado de carne bovina in natura na terceira semana de fevereiro registrou um bom desempenho com apenas 3 dias úteis, na qual a média diária da semana anterior ficou em 8,77 mil toneladas/dia, conforme informou a Agrifatto. Já no acumulado das três semanas, a média diária exportada ficou ao redor de 5,4 mil toneladas e teve uma desvalorização de 10,71% se comparado com os dados observados em fevereiro do ano passado, que registrou uma média exportada de 6,1 mil toneladas.
De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Camex), o volume embarcado alcançou 71,3 mil toneladas de carne bovina na terceira semana de fevereiro, sendo que no ano passado o total exportado em todo mês de fevereiro foi de 110,5 mil toneladas.
Segundo o analista da Scot Consultoria, Rodrigo Queiroz, a média diária exportada de carne bovina saltou de 4,5 milhões de toneladas para 5,4 milhões, se comparado com a semana passada. “Esse aumento é um indicativo que as exportações estão tomando o ritmo aquecido que estávamos. Um ponto importante é que, apesar do volume menor, a nossa carne está mais valorizada frente ao ano passado, a média por tonelada está em U$4,54 mil/ton frente ao ano passado que era negociada por U$4,42 mil/ton, um aumento de 2,6% no preço”, ressaltou o analista.
Para alcançar o volume exportado do ano passado é preciso exportar 40 milhões de toneladas nos próximos 5 dias úteis. “Para isso, a média diária exportada precisa atingir 8 milhões de toneladas nesses últimos cinco dias úteis de fevereiro, algo difícil de acontecer, visto que a oferta de animais que se encaixam nos requisitos para exportação chinesa está restrita”, destacou.
Os preços médios na terceira semana de fevereiro ficaram próximos de US$ 4.543,8 mil por tonelada, na qual teve uma alta de 2,61% frente aos dados divulgados em fevereiro de 2019 que registraram um valor médio de US$ 4.428,1 mil por tonelada. “O dólar valorizado frente ao real, as exportações ficam mais atrativas, começamos a ficar ainda mais competitivos no mercado internacional. Ainda mais que o Brasil, hoje, é o país com a arroba internacional mais cara da América do Sul”, informou Queiroz.
O valor negociado para o produto foi US$ 324,031 milhões na terceira semana de fevereiro deste ano, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de fevereiro do ano anterior foi de US$ 489,658 milhões. A média diária ficou em US$ 24,925 milhões e registrou uma queda de 8,37%, frente ao observado no mês de fevereiro do ano passado, que ficou em US$ 27,203 milhões.
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