Índice de vacinação contra aftosa em Goiás atinge 99,13% em novembro
A campanha de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa referente à segunda etapa de 2020, realizada no período de 1° a 30 de novembro, atingiu o índice de 99,13%. Os dados estão registrados no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) e foram divulgados neste sábado (19/12), pelo Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). O prazo para declaração terminou na sexta-feira (18/12).
Foram vacinados nesta etapa 10.357.043 bovinos e bubalinos, de um total estimado pela Agrodefesa em 10.447.882 cabeças. Pelos dados do Sidago, ficaram sem receber a vacina apenas 90.839 animais, o que representa 0,87% do rebanho previsto na faixa etária de zero a 24 meses. O índice de vacinação pode sofrer ligeira alteração para mais, considerando que declarações entregues em formulário impresso nas unidades da Agrodefesa podem não ter sido ainda lançadas no Sistema.
O presidente da Agência, José Essado, afirma que o índice de vacinação obtido na segunda etapa é muito expressivo e evidencia o engajamento e a responsabilidade dos pecuaristas, que demonstraram mais uma vez ter consciência da importância de garantir a sanidade do rebanho. Essa é uma das condições que abre cada vez mais os mercados no Brasil e no exterior para a carne produzida em Goiás.
Essado ressalta que o resultado é importante porque a vacinação ocorreu, mais uma vez, em um momento atípico, de prevalência da pandemia do novo coronavírus. Mesmo assim, os pecuaristas atenderam ao chamado do Governo Estadual e fizeram sua parte para garantir a sanidade dos animais. “Isso é motivo de contentamento e reconhecimento do esforço dos criadores, dos profissionais do Serviço Veterinário Oficial e dos demais servidores da Agrodefesa”, enfatiza.
O dirigente da Agrodefesa destaca, também, o apoio do Governo de Goiás por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), dos veículos de comunicação de todo o Estado que contribuíram na divulgação da campanha, e, ainda, das entidades representativas dos produtores, que se empenharam para que a campanha fosse exitosa.
Providências
A partir de agora, os profissionais da Agrodefesa vão fiscalizar as propriedades que deixaram de apresentar a declaração para saber a real situação e adotar as providências legais cabíveis. O pecuarista que não vacinou nem declarou será autuado e terá de pagar multa de R$ 7,00 por cabeça não vacinada. Se tiver vacinado, mas não apresentado a declaração, será penalizado com multa de R$ 300,00 por propriedade.
Em ambas as situações, enquanto não cumprir as normais legais, o criador fica impedido de movimentar os animais para quaisquer finalidades. No caso de não ter aplicado a vacina, terá de fazer vacinação assistida, isto é, com supervisão e acompanhamento da Agrodefesa. Neste caso, a autorização para compra de vacina é concedida pela Agência e a aplicação nos animais terá de ser acompanhada pelos fiscais médicos veterinários do órgão.
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