Exportação de carne bovina segue com bom desempenho na quarta semana de outubro; média diária fica acima das 8 mil toneladas
A média diária embarcada de carne bovina embarcada até a quarta semana de outubro ficou em 8,16 mil toneladas, na qual registrou um aumento de 5,29% se comparado com os dados observados em outubro do ano passado, que registrou uma média exportada de 7,75 mil toneladas.
O analista da Agroagility, Gustavo Figueiredo, explica que o volume exportado na quarta semana foi de 40,2 mil toneladas. “O volume embarcado nesta semana representou uma média diária de 8,03 mil toneladas, sendo que ficamos acima do foi embarcado na semana anterior, que teve uma média de 7,58 mil ton/dia”, aponta.
De acordo com o analista da Safras & Mercados, Fernando Henrique Iglesias, a tendência é o volume exportado neste mês tenha um aumento frente ao total exportado em outubro do ano passado. “Já em termos de volume a tendência é que o resultado seja superior na comparação com o ano passado. As compras chinesas seguem representando 40% do volume embarcado da carne brasileira e deve se manter assim por nos próximos meses”, afirma.
A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (SECEX) divulgou que o volume embarcado de carne bovina alcançou 130,6 mil toneladas até a quarta semana de outubro, sendo que no ano passado o total exportado em todo mês de outubro foi de 170,55 mil toneladas.
Segundo a análise da Radar Investimentos, as exportações de carne bovina devem fechar o mês de outubro bem próximo dos níveis do que foi exportado no mesmo período do ano passado. “Caso as expectativas forem confirmadas seria uma recuperação de 20,4% frente ao volume exportado no mês anterior. Além disso, tem que reforçar que ainda há esta semana a ser contabilizada”, reportou a consultoria.
Exportações brasileiras de carne bovina in natura, em mil toneladas.
Elaboração Radar Investimentos
Os preços médios na quarta semana de outubro ficaram próximos de US$ 4.250,6 mil por tonelada, na qual teve uma queda de 4,85% frente aos dados divulgados em outubro de 2019 que registrou um valor médio de US$ 4.467,2 mil por tonelada. “Essa queda do preço médio é um movimento observado em todo o segundo semestre em consequência do real desvalorizado”, informou.
O valor negociado para o produto foi US$ 555,152 milhões na quarta semana de outubro deste ano, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de outubro do ano anterior foi de US$ 761,884 milhões. A média diária ficou em US$ 34,697,0 milhões e registrou um avanço de 0,19%, frente ao observado no mês de outubro do ano passado, que registrou um valor de US$ 34,631,1 milhões.
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