Índice parcial de vacinação contra aftosa já atinge 94,41%, informa Governo de Goiás
O prazo para declaração de vacina contra febre aftosa termina no dia 30 de junho, mas o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), divulgou o índice parcial de imunização na primeira etapa da campanha deste ano, que já atinge 94,41% de vacinação espontânea, isto é, realizada por iniciativa dos próprios pecuaristas. Pelos números contabilizados até agora, estão imunizados e declarados 21.481.915 bovinos e bubalinos, de um total de 22.754.058 animais cadastrados no Sistema de Defesa Agropecuárua de Goiás (Sidago).
A campanha de vacinação contra febre aftosa se encerrou no dia 31 de maio. Este ano, ela foi antecipada, garantindo que os pecuaristas tivessem maior prazo para vacinar seu rebanho com segurança, devido aos cuidados relacionados à pandemia da Covid-19, causada pelo coronavírus.
O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Antônio Carlos de Souza Lima Neto, está otimista com relação a esta etapa de vacinação. "A expectativa é que a meta tenha sido cumprida, ou seja, que 100% do rebanho bovino goiano tenham sido vacinados”, diz. Ele acrescenta que Goiás tem realizado um trabalho forte para o Estado se tornar livre da aftosa sem vacinação em 2021. “No mês de julho, teremos uma reunião no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para avaliar as etapas e garantir que o rebanho esteja imunizado e não tenhamos dificuldade em ampliar o mercado, principalmente nas exportações de carne bovina", diz. O secretário se refere ao Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que visa criar e manter condições sustentáveis para garantir ao Brasil o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de aftosa sem vacinação.
Declaração eletrônica
Um ponto relevante desta etapa foi que o número de pecuaristas que fez a declaração em meio eletrônico cresceu bastante. Até agora, 51.051 produtores fizeram o lançamento diretamente no Sidago. Outras 65.765 declarações foram feitas por funcionários da Agrodefesa nas Unidades Locais em todo o Estado. A Agência se empenhou para que as declarações fossem feitas preferencialmente em meio virtual para evitar aglomerações nos escritórios. Assim, mais produtores aderiram ao processo, obtendo login e senha do Sidago, o que facilita a declaração e abre oportunidades para uma série de serviços eletrônicos, como emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) e nota fiscal.
Providências
Enquanto não termina o prazo para declarar a vacinação, a Agrodefesa adota uma série de providências para concluir com êxito a primeira etapa deste ano. Pecuaristas que não vacinaram podem procurar a Agência para regularizar sua situação. Há aplicação de multa no valor de R$ 300,00 por propriedade que não declarou a vacinação e R$ 7,00 por cabeça em propriedades que não vacinaram o rebanho. Após isso, a Agência libera a compra de vacinas, que devem ser aplicadas e declaradas. O ideal é que essa providência seja adotada de forma espontânea até dia 30 de junho. Vale destacar que desde o dia 1º de junho propriedades que não declararam vacinação estão impedidas de movimentar os animais.
Outra medida adotada no momento pela Agrodefesa é a fiscalização nas revendas de vacinas, em todo o Estado, para verificar estoques e se todas as vendas foram registradas nos livros de controle de vacinas. Os fiscais também estão fazendo fiscalização do trânsito de animais, com observância da regularidade da vacinação, GTA e nota fiscal. Após 30 de junho, prazo final das declarações, os criadores inadimplentes serão fiscalizados pela Agrodefesa, vão arcar com as multas legais previstas e serão obrigados a fazer a vacinação e a declaração. Outra ação é a continuidade dos atendimentos de notificação de enfermidades vesiculares, trabalho que é realizado durante todo o ano.
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