Boi: Após dados das exportações, contratos futuros finalizam a sessão desta 3ª com ganhos na B3
Após a divulgação das exportações elevadas de carne bovina in natura, as cotações futuras do boi gordo operaram com ganhos na sessão desta terça-feira (12). Na Bolsa Brasileira, os principais contratos negociados para a commodity finalizaram o dia com valorizações ao redor de 0,33% a 1,85%.
O vencimento Maio/20 encerrou cotado a R$ 198,05/@, com um avanço de 0,33%. Já o contrato Junho/20 teve uma alta de 1,82% e terminou precificado a R$ 196,00/@. O mês de Julho/20 foi negociado a R$ 195,50,00/@ e teve um incremento de 1,30%, enquanto, o Outubro/20 fechou o dia cotado a R$ 198,35/@ com um ganho de 1,85%.
As exportações de carne bovina foram impulsionadas pela a demanda da China, que se recupera das paralisações preventivas ao COVID-19, ainda é o principal motor de estímulo ao surpreendente fluxo das exportações nacionais, conforme a Informa Economics FNP destacou.
Outros fatores que contribuíram para o volume elevado dos embarques brasileiros foram às sanções comerciais impostas pelos chineses à Austrália e o fechamento de frigoríficos nos Estados Unidos da América.
O diferencial de base versus Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás segue mais esticado em relação ao final da semana anterior conforme Douglas Coelho, o sócio da Radar Investimentos, destacou em entrevista ao Notícias Agrícolas.
No aplicativo da Agrobrazil, os participantes informaram negócios na região de Presidente Venceslau/SP de R$ 194,00/@, à prazo para o animal com destino ao mercado interno com oito dias para pagar. No município de Dracena/SP, ocorreu negócio para o boi china de confinamento de R$ 195,00/@, à vista e com data de abata para dia 26 de maio.
Na região de Três lagoas/MS, o valor negociado para a arroba do boi gordo foi de R$ 177,00, à vista e com data para o abate em 21 de maio. Em Cassilândia/MS, foi reportado no aplicativo negócio para o boi comum de R$ 180,00/@, à prazo com trinta dias para pagar.
Ainda segundo a Informa Economics FNP, o consumo doméstico de carne bovina segue em níveis estáveis e sem grande movimentação. “Com a aproximação da segunda quinzena do mês e a manutenção das quarentenas adotadas nos estados, não deve, no curtíssimo prazo, haver espaço para uma demanda mais expressiva por cortes bovinos no atacado”, aponta.
Confira a entrevista completa:
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