Santa Catarina realiza simulado contra febre aftosa
Único estado do Brasil reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação, Santa Catarina se mantém em alerta para reação a qualquer foco da doença. Nesta quinta e sexta-feira (21 e 22), equipes da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Defesa Civil e Polícia Militar de Santa Catarina participam de Workshop e Simulado de Mesa sobre Emergência Sanitária em Febre Aftosa. O evento acontecerá no Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres de Santa Catarina (CIGERD) e servirá para atualização e treinamento dos participantes.
Na quinta-feira, os integrantes do Simulado de Mesa participarão de um Workshop sobre a febre aftosa, onde especialistas em diversas áreas trarão informações sobre a doença, sintomas, impactos e formas de contenção de focos. Além disso, serão discutidas as experiências na gestão de desastres da Defesa Civil de Santa Catarina e as capacidades e recursos da Polícia Militar em resposta a situações de crise.
Na sexta-feira acontece o Simulado de Mesa, ou seja, os participantes terão um exercício prático para resposta a um foco da doença em Santa Catarina. O secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa, destaca que esse é um momento importante de atualização e integração entre diferentes órgãos do Governo do Estado a favor do agronegócio catarinense.
"Santa Catarina conquistou um status sanitário diferenciado em 2007, mas desde 2000 os animais não são vacinados no estado. Essa conquista foi um grande desafio, porém os esforços são gigantescos para manter nossos rebanhos livres da febre aftosa. É importante que a defesa agropecuária seja de conhecimento de outras áreas, isso traz mais segurança para os produtores e também aumenta nosso poder de resposta em épocas de crise", ressalta.
Vigilância permanente
A erradicação da doença em Santa Catarina fez com que o estado tenha regras especiais para o trânsito de animais. Já que é proibido o uso de vacina contra febre aftosa em todo o território catarinense, não é permitida a entrada de bovinos provenientes de outros estados. Para que os produtores tragam ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina é necessário que os animais passem por quarentena tanto na origem quanto no destino e que façam testes para a febre aftosa, exceto quando destinados a abatedouros sob inspeção para abate imediato.
O Governo do Estado mantém ainda um sistema permanente de vigilância para demonstrar a ausência do vírus de febre aftosa em Santa Catarina. Continuamente, a Cidasc realiza inspeções clínicas e estudos sorológicos nos rebanhos, além de dispor de uma estrutura de alerta para a investigação de qualquer suspeita que venha a ser notificada pelos produtores ou por qualquer cidadão. A iniciativa privada também é uma grande parceira nesse processo, por meio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa).
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