Boi: Vencimentos Janeiro e Fevereiro de 2020 fecham a sessão desta 5ª feira com quedas na B3
Na Bolsa Brasileira, os principais contratos para o boi gordo finalizaram a sessão desta quinta-feira (07) em campo misto. O contrato Novembro/19 registrou uma alta de 0,77% e cotado a R$ 184,00/@, enquanto, o Dezembro/19 terminou o dia a R$ 191,50/@, com um ganho de 0,63%.
Por outro lado, o vencimento Janeiro/20 está precificado a R$ 193,60/@ e teve uma desvalorização de 0,05%. Já o contrato Fevereiro/20 está cotado a R$ 191,60/@ com um recuo de 0,31%. O Outubro/20 também fechou a sessão com uma leve queda de 0,25% e está em torno de R$ 199,00/@.
O indicador Cepea encerrou esta quarta-feira cotado a R$ 177,45/@, com uma alta de 6% frente à quarta-feira anterior, 30 de outubro. “Esse é o maior valor nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 1994. Em termos reais, no entanto, trata-se do maior patamar desde abril de 2016, quando a média mensal do Indicador foi de R$ 182,00 (valores foram deflacionados pelo IGP-DI) – ressalta-se que o maior patamar real do Indicador, de R$ 190,84, foi registrado em abril de 2015”, apontou.
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A consultoria Agrifatto destacou em seu boletim diário que a China confirmou que irá retomar as importações de carne canadense, após 4 meses de suspensão. “Os envios de proteína animal do Canadá para a China foram suspensos no final de junho deste ano, quando certificados falsificados em carregamentos de carne suína foram descobertos por autoridades chinesas”, afirmou.
No caso dos Estados Unidos, o país realizou novas exigências para reabrir o seu mercado a carne bovina in natura brasileira. “A Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, declarou que mesmo após vistorias em frigoríficos do Brasil, os norte-americanos precisam ‘rever pontos’. A suspensão iniciou-se após a primeira etapa da Operação Carne Fraca, em 22 de junho de 2017”, destacou a Agrifatto.
A Informa Economics FNP ressaltou que os preços da arroba no mercado físico do boi gordo ampliaram os movimentos de alta entre as diversas praças pecuária do Brasil. Sem grandes mudanças na conjuntura verificada nos últimos dias, a trajetória de valorização ainda remete a escassez de oferta de animais prontos para abater associada ao firme desempenho da demanda agregada pela proteína bovina, impulsionada, sobretudo, pelo forte fluxo das exportações.
A competição por boiadas prontas alimenta as valorizações do mercado físico. As escalas de abate não evoluem desde o dia 25/outubro e há buracos a serem preenchidos praticamente todos os dias da próxima semana, comentou a Radar Investimentos.
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>> Competição por boiadas prontas alimenta as valorizações do mercado físico, por Radar Investimentos
No Aplicativo Agrobrazil, as referências para boi casado em São Paulo registrou uma alta de R$ 0,15 em um dia e está precificado a R$ 12,50/kg. No caso da vaca casada, os preços estão próximos de R$ 12,00/kg com uma valorização de R$ 0,10.
De acordo com as informações do Grupo Pecuária Brasil (GPB), os preços para o animal comum em Bauru/SP estão próximos de R$ 178,00/@, à vista para o peso vivo e R$ 180,00/@ para o peso morto.
Segundo o levantamento da Scot Consultoria, a maioria das regiões há negócios ocorrendo acima da referência para boiadas que se enquadram nas exigências da China, há ofertas de compra acima de R$5,00/@. “Em São Paulo, o boi gordo está cotado em R$174,50, à vista, livre de Funrural, R$176,50, à vista, bruto sem o Senar e R$177,00, à vista, bruto. No estado, há negócios ocorrendo em R$180,00/@, considerando o preço bruto, à vista”, disse Felippe Reis no relatório de mercado.
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