Boi: Preços futuros finalizam a sessão desta 5ª feira com ganhos na Bolsa Brasileira
As cotações futuras para o boi gordo encerraram a sessão desta quinta-feira (24) com valorizações para os principais contratos da Bolsa Brasileira (B3). O contrato de outubro/19 finalizou o dia cotado a R$ 167,80/@, com um ganho de 0,48%. Já o novembro/19 registrou uma alta de 0,06% e está cotado a R$ 174,00/@. O Dezembro/19 está precificado a R$ 176,25/@ e teve um avanço de 0,40%.
O cepea divulgou hoje o seu boletim semanal em que a produtividade de quilogramas por animal aumentou no segundo trimestre deste ano frente ao três primeiros meses de 2019 e ao mesmo período de 2018. Os dados, divulgados pelo IBGE, mostram que a média da produtividade brasileira (levando-se em conta os abates de boi, vaca, novilho e novilha) no segundo trimestre de 2019 foi de 249,06 quilogramas de carcaça por animal (a maior, considerando-se os segundos trimestres de cada ano), acima dos 246,03 kg/animal observados nos primeiros três meses de 2019.
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Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o analista de mercado da Agrifatto, Gustavo Rezende Machado, destacou que o diferencial de base está estreito entre os estados. “Assim como está sendo observado em São Paulo, os preços nas demais localidades estão aumento com os frigoríficos em busca de matéria-prima”, afirma.
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O cenário de alta está generalizado em todo país, isso se deve a baixa oferta de animais terminados combinado com a boa demanda, principalmente da China. No acompanhamento de mercado diário, a XP Investimentos informou que os preços estão em R$ 165,02/@ à vista e livre do Funrural (1,5%), com alta diária de R$ 0,92/@. É a 11ª semana consecutiva de alta pela medição.
O mercado físico de boiada gorda se manteve agitado nesta quinta-feira, impulsionado pela necessidade de compra da grande maioria das indústrias frigoríficas espalhadas pelo País frente a um quadro de insistente escassez de oferta, ressaltou a Informa Economics FNP.
A Radar Investimentos destacou em seu boletim matinal que as programações de abate seguem em ritmo com lento, ao redor do dia 31/10. No mercado interno, a carcaça ficou estável em R$11,10/kg.
Segundo o levantamento da Scot Consultoria, consumo doméstico um pouco melhor no último trimestre e exportações em bom ritmo cria este cenário. “Para o curto prazo, não é esperada alteração na tendência positiva, com reforço no consumo doméstico com contratações temporárias e primeira parcela dos décimos terceiros salários, em novembro”, afirmou em seu relatório de mercado.
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