Com auxílio de investimento chinês, frigorífico na Argentina é reaberto após nove anos fechado
Com investimento de um grupo de Chinês de US$ 10 milhões, o frigorífico La Muralla China S.A foi reaberto na Argentina, nesta terça-feira (22). O Ministério da Agricultura, pecuária e Pesca da Argentina informou que a unidade estava inativa a nove anos e que a indústria atuava sob o nome de Tomas Arias.
A expectativa é que a planta deve destinar a maior parte da produção de carne bovina para a China. O Broadcast Agro destacou que a empresa atenderá o consumo doméstico até obter a habilitação. A unidade tem capacidade para abater 300 animais por dia para exportação para a potência asiática e 100 cabeças por dia para o mercado interno.
O ministério estima que a reabertura da planta frigorífica vai proporcionar 400 postos de trabalho. O ministro da Agricultura, Luis Miguel Etchevehere, ressaltou que o investimento nessa planta ocorreu devido a expansão do setor de carnes no país.
Em outra ocasião, a liderança do governo também afirmou que a Argentina é o único país que conta com plantas habilitadas a exportar carne bovina, frango, suínas e de ovelha para a Ásia.
"Este ano já temos 66 plantas (habilitadas para exportar para a China) e estamos gerenciado o credenciamento de mais 30 plantas. Também abrimos o mercado dos Estados Unidos depois de 17 anos e pela primeira vez na história conseguimos exportar carne bovina e ovina para o Japão", disse Etchevehere em entrevista ao BroadCast Agro.
O governo argentino ainda apontou que a China é o principal comprador de carne bovina produzida no país. De Janeiro a agosto, foram embarcadas 233,557 toneladas do produto para a potência asiática, ou seja, um aumento de 102,2% se comparado com o mesmo período do ano passado.
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