Atuação de Auditores Fiscais Federais Agropecuários permitiu suspensão de vacinação no Paraná
atuação dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Affas) foi essencial para a suspensão da vacinação contra a febre aftosa no Paraná, autorizada na última terça-feira (15) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A data marca o início do processo de transição para o reconhecimento nacional em 2020 do estado como livre da doença sem vacinação e pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2021. O desafio desses profissionais será agora reforçar a fiscalização para evitar o retorno da febre aftosa ao estado.
“Os Affas participam da gestão e articulação do plano estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, o PNEFA”, conta a Auditora Fiscal Federal Agropecuária Juliana Bianchini. “Eles também realizam auditorias do Programa de Avaliação da Qualidade dos Serviços Veterinários e atuam na avaliação e identificação de vulnerabilidades das zonas já definidas, entre outras atribuições”, continua.
A partir de novembro, no Paraná, as etapas de vacinação obrigatória serão substituídas por etapas semestrais de atualização cadastral das explorações pecuárias. Foram conduzidos estudos da análise do risco para planejamento e direcionamento das ações de vigilância para a febre aftosa no estado e, a partir de 1º de janeiro, a entrada de bovinos e bubalinos vacinados será proibida. Após o reconhecimento nacional do estado como zona livre da doença sem vacinação, serão impostas novas regras de trânsito para os animais suscetíveis e seus produtos.
“Ainda existem alguns compromissos a serem cumpridos pelo estado do Paraná, como a realização de concurso para contratação de pessoal e o término da construção de um posto de fiscalização de trânsito agropecuário”, diz Bianchini.
Segundo a auditora, para evitar a reintrodução do vírus nas zonas livres sem vacinação, o PNEFA prevê um conjunto de operações que visam ao fortalecimento das medidas de prevenção e vigilância, aprimoramento da capacidade de detecção precoce da doença e resposta rápida dos serviços veterinários às possíveis ocorrências.
“Nesse sentido, a retirada da vacinação ocorre como consequência da implementação das operações previstas no plano estratégico pelo serviço veterinário estadual, produzindo condições sustentáveis para a manutenção de uma zona livre, sem vacinação”, finaliza Bianchini.
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