Boi: Futuro encerra 3ª feira com ganhos e mercado físico em SP registra negócios ao redor de R$ 170,00/@
Nesta terça-feira (15), o fechamento do mercado futuro do boi gordo registrou valorizações nos principais contratos na Bolsa Brasileira (B3). O contrato Outubro/19 encerrou o dia com uma alta de 0,58%, cotado a R$ 163,85/@. No caso do vencimento Novembro/19, a valorização foi de 0,63% e está precificado a R$ 168,35/@. Já o dezembro/19, a alta foi de 0,65% e a arroba está em torno de R$ 171,50/@.
No aplicativo AgroBrazil, foram registradas negociações na tarde desta terça-feira de R$ 170,00/@, á vista nos municípios de Novo Horizonte/SP e Araçatuba/SP. O aplicativo informou que na região de Lutécia/SP os valores ficaram próximos de R$ 169,00/@, á vista.
O pecuarista da região de Cascavel/PR, Erni Erico Bublitz, informou em entrevista ao Notícias Agrícolas que a arroba está cotada a R$ 155,00/@ a R$ 158,00/@. “Nós últimos quinze dias, as referências tiveram um aumento significativo que pode ter sido motivada pela a suspensão da vacinação da febre aftosa e também do poder aquisitivo do consumidor”, conta Bublitz.
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As notícias sobre o forte encurtamento dos estoques globais de proteínas animais mantém fortalecidos os contratos futuros para 2020, mas o alto grau de incertezas devido à falta de precedentes para a situação faz com que a liquidez siga limitada, informou a Agrifatto em seu boletim diário.
Segundo a análise de mercado Scot Consultoria, as escalas dos frigoríficos paulistas atendem, em média, seis dias, mas existem indústrias que saíram das compras por estarem com programações cheias até o final deste mês. “As ofertas de preços maiores não devem ser disseminadas, e, provavelmente, virão das indústrias com escalas menores, principalmente daquelas que têm bois escalados somente por três dias”, apontou a consultoria.
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A Informa Economics FNP ressaltou que em diversas praças, as plantas frigoríficas não estão abatendo o máximo de animais que a estrutura produtiva suporta, a fim de evitar maiores altas nos preços da arroba e gerar uma inflação no mercado doméstico, que não tem uma demanda tão aquecida quanto o mercado externo.
A XP Investimentos destacou em seu acompanhamento de mercado que as recentes valorizações da carne em nível de atacado e varejo chamaram a atenção dos agentes. “O início do mês, período em que a demanda interna melhora, serviu para enxugar ainda mais os estoques das indústrias, que já vinham trabalhando com fortes volumes para exportação”, afirmou a consultoria.
Exportações
A Radar Investimentos apontou que as informações de exportações de carne bovina in natura vieram em linha com as expectativas de mercado. “Caso este ritmo persista, o volume embarcado neste mês deve ser recorde. Isto mantém a carne no mercado interno enxuta e também colabora com o apetite da indústria, principalmente daquelas que acessam o mercado asiático”, destacou.
Nesta segunda-feira (14), a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) divulgou os volumes embarcados de carne bovina in natura até a segunda semana de outubro, na qual já foram vendidas 73,86 mil toneladas em 9 dias úteis. Até o final do mês, as projeções indicam que o total embarcado será entre 176,1 mil a 188,76 mil toneladas, caso se confirme será o maior volume exportado pelo o Brasil.
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