Pressão sobre a @ diminui, mas frigorífico espera produtores desafogarem os pastos
O ritmo de queda da cotação do boi foi parcialmente estancado na maioria das regiões produtoras, com alguma compensação que a procura de animais para exportações vai levando suporte aos negócios com animais commodities balcão.
Sem, contudo, que se perca a gradativa deterioração das condições de pastos e a desova tendo que ser acelerada, desse modo retomando a pressão sobre as cotações. A as indústrias estão aguardando, se aproveitando de um consumo interno lento.
As referências ficaram bem alinhadas nesta quarta (22) em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais/Triângulo. No preço à vista, o balizador vai para a quinta nos R$ 154, R$ 142 e R$ 148, respectivamente, nos levantamentos da Agrifatto e Scot Consultoria.
"O consumo interno fraco neste período do mês diminui o escoamento de carnes do atacado e diminui parcialmente o anseio das indústrias por animais terminados. Entretanto, o bom ritmo das exportações mantém as plantas habilitadas em ritmo acelerado", relatou hoje Agrifatto.
Seguindo de acordo com a consultoria, "no atacado, a carcaça casada bovina está cotada em R$ 10,41/kg, queda de 0,81% no comparativo semanal. E o spread (diferença de preços entre a carne do atacado e a arroba do boi gordo) está em +1,86%"
Estados
Nos demais estados, as empresas apresentam preços diferentes, dentro da margem tradicional por questões de metodologia, mas as variações igualmente se alinharam.
Se alinharam na estabilidade. No preço à vista, em Goiás, de R$ 138 a R$ 140; e Pará, de R$ 136 a R$ 137.
No levantamento da Scot, o Mato Grosso ainda apresenta estabilidade da @, inclusive já com leve alta no Norte, a R$ 136. Entre o Sudoeste e o Sudeste, os preços variam de R$ 138 a R$. 139.
Clima
A @ em Três Lagoas, R$ 142, no Mato Grosso do Sul, andou mais reforçada que nas demais regiões do estado. Ainda os pastos estão razoáveis e as chuvas esparsas dos últimos dias deram pouco mais de suporte para o pecuarista manobrar.
Porém, o clima aponta para frio nos próximos dois dias e é possível que seja o sinal para a desova acelerar a partir da semana que vem, avaliou Marco Garcia, ex-presidente do Sindicato Rural da cidade.
Os frigoríficos estão atentos, naturalmente as demais regiões originadoras fortes de boi.
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