Dentro da rotina, boi interrompe a queda por um dia para depois retomar rumo de baixa
Como vem acontecendo regularmente, um ou dois dias de estabilidade, e depois cai. E assim o boi vai regularmente perdendo qualquer chance de inversão, na medida em que a desova da safra vai crescendo enquanto os pastos decrescendo.
Estabilizou na segunda, caiu ontem, se manteve igual nesta quarta (15) - ou quase igual, dependendo da referência -, e das máximas de R$ 160 em São Paulo do início de abril já perdeu entre R$ 7 e R$ 6.
E com os frigoríficos com pouca necessidade de compras, programados entre 8 e 9 dias em São Paulo e Mato Grosso do Sul, por exemplo, a variação foi quase nula. A procura pelo boi China influi como barreira contra derretimento maior do animal commodity.
Na @ paulista, à vista, as referências dos analistas ficaram também mais alinhadas. Radar, R$ 152,75; Scot, R$ 154; e Agrifatto, R$ 155,68. Vale dizer que a média da AgroAgility, para a terça, estava também em R$ 155.
A calma entre as médias dia a dia também prevaleceu nesta quarta nas outras praças importantes. Certamente porque, além de menor apetite para compras diante de um consumo que derrapa, os frigoríficos, folgados nas escalas, também aguardam as pastagens secarem cada dia mais.
Goiás e Mato Grosso do Sul, respectivamente, foram os dois estados que mais perderam nas cotações nos últimos dias. A média do primeiro é de R$ 139/R$ 140 e do segundo em R$ 142, de acordo com a Scot.
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