Boi segue em recuo e mais pressão virá da queda da carcaça casada e da desova
A praticamente ao fim da primeira quinzena de maio, o boi gordo confirma a tendência de seguir da estabilidade de um ou dois dias às baixas mais consecutivas, como já se notava no Notícias Agrícolas desde o meio de abril. Vencida mais uma semana de pagamento sem reação, junta-se os últimos 15 dias mais fracos do mês e a desova aumentando.
A @ nesta segunda (13) - onde negócios lentos tradicionalmente somam-se às escalas folgadas das indústrias -, sai mantendo a linha de baixa para as ofertas da terça. Com a Agrifatto cortando 0,44% na média diária do animal à vista, a R$ 155,68, e 0,75% na média do a prazo, a R$ 155, em São Paulo, temos a Radar Investimentos com a referência mais enxuta da praça.
Douglas Coelho, sócio da corretora e consultoria, coloca o boi ao redor de R$ 153 a R$ 153,50, no cash. Na ponta superior entre os índices, a Scot, na faixa dos R$ 155,50 a R$ 156,60 (vista e prazo, respectivamente).
A programação dos frigoríficos segue acima de sete dias e com a pouca dificuldade de formar lotes, mais a pressão sobre o preço da carcaça casada, transferida para o boi, os indicadores devem perder mais nos próximos dias.
Estados
Na casa dos R$ 159 a R$ 161, apenas prêmio China e Europa.
No Mato Grosso do Sul, com a oferta e mais a vacinação contra a aftosa os frigoríficos tentam cortar a oferta. A Agrifatto registrou perda de 0,40%, com a média do estado ficando em R$ 144,07.
Em linha, por exemplo, com os preços de Coxim, região na qual Jr. Sidônio está vendo escalas de 8 a 10 dias. Mas há queda de braço, segundo ele, que também atua no Pantanal, e os vendedores não estão cedendo facilmente porque acreditam que as indústrias estão forçando a queda já de olho na entressafra.
A Scot mostra R$ 1,00 a menos no MS, estadocom @ estabilizada neste primeiro dia da semana, como a consultoria também viu em Minas Gerais/Sul (R$ 144), Goiás/Sul (R$ 140) e Mato Grosso (de R$ 135 no Norte a R$ 139 no Sudeste).
Exportações
Os embarques in natura nos sete dias úteis de maio somaram 47,85 mil toneladas e receita de US$ 182,76 milhões.
A média diária teve alta de 30,7% em relação à média do mês anterior e alta de 58,6% frente ao mesmo período de 2018.
Mantendo a média diária, maio pode saltas mais 6%, para 150 mil toneladas.
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