Boi assegurou preços da quarta (24), mas B3 já começa a precificar início da desova
Nenhuma novidade marcou os negócios com o boi gordo. As cotações ficaram igualadas na maioria das regiões como as registradas na quarta (24) e dá mostras de continuar nessa toada, entre estabilidade e leve recuo, com algum elevação pontual entre o quinto dia útil de maio e Dia das Mães (12).
Mas o conforto para os produtores, dado pelos pastos regulando a oferta, está em contagem regressiva.
A B3 já começa a observar a desova, ainda que cadenciada, de maio em diante, o que deve ocorrer mais acentuadamente a partir da segunda quinzena. Nesta quinta (25) perdeu 0,25% (R$ 154,40), em retração pelo segundo dia, e junho também saiu com tela menor, menos 1% (R$ 154,00).
A Radar Investimento foi a única que marcou a @ em baixa moderada em São Paulo, em R$ 156,75, com escalas andando e frigoríficos, portanto, "menos apertados", de acordo com Douglas Coelho.
A Agrifatto igualmente confirmou a programação de abates mais tranquila, mas fora os negócios localizados acima e abaixo da referência, tirou a média de R$ 158,18, sem variação.
Igualmente como a Scot Consultoria, mantendo Barretos e Araçatuba nos R$ 157,00.
Estados
Com variação residual em Mato Grosso do Sul e Goiás, entre Agrifatto e Scot, mas tudo, os registros mostram preços iguais entre hoje e a véspera em todos os demais estados.
Nos grandes estados produtores, porém, as variações internas prevalecem.
Em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, André Cardinal, do Sindicato Rural, observou negócios a R$ 147,00/30 dias, R$ 2 a R$ 3,00 acima da média de Campo Grande e Três Lagoas.
A oferta na região vem se reduzindo com a ampliação da agricultura.
Já em Confresa, no Nordeste do Mato Grosso, o boi no prazo fechou em R$ 138,00 pago pelo único comprador, o JBS. Preço só alinhado ao do Sudoeste do Estado, onde a oferta é alta igualmente.
Lá, as pastagens excelentes e bois terminados n ão permitem que o animal seja segurado e não passar do ponto de classificação de peso (22 @s) e "virar vaca", como disse Biraja Capuzzo, presidente do Sindicato Rural da cidade.
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