Indonésia abrirá mercado de carne bovina ao Brasil, diz ministério
SÃO PAULO (Reuters) - A Indonésia deverá abrir seu mercado de carne bovina para o Brasil, de acordo com afirmação do ministro da Agricultura indonésio, Andi Sulaiman, ao secretário-executivo do Ministério da Agricultura brasileiro, Eumar Novacki, em Jacarta.
Em nota publicada pelo Ministério da Agricultura do Brasil, Novacki destacou a importância do mercado indonésio ao pontuar que o país tem 265 milhões de habitantes, sendo o quarto mais populoso do mundo.
Ele disse que há grande potencial de crescimento no consumo de carne do país asiático, que ainda registra baixa demanda de proteína em comparação com a média mundial.
O Brasil, maior exportador global de carne bovina e de frango, também prospecta a exportação de frutas, lácteos, entre outros produtos para a Indonésia, segundo a nota.
"Podemos apoiar a Indonésia não apenas fornecendo nossa carne de alta qualidade a preços competitivos, mas também cooperar na área de genética bovina, melhoramento de pastagens, cruzamentos industriais e exportação de animais vivos para confinamento", disse Novacki em nota.
O Brasil exporta para a Indonésia 1,5 bilhão de dólares por ano em produtos agropecuários, principalmente soja, açúcar, algodão e milho, segundo o ministério.
O ministro indonésio afirmou que o país enviará em breve uma missão ao Brasil para acertar detalhes sobre os negócios.
No ano passado, o Brasil venceu uma disputa contra a Indonésia sobre carne de frango na Organização Mundial de Comércio (OMC), o que deve viabilizar exportações brasileiras para aquele país.
(Por Roberto Samora)
1 comentário
Radar Investimentos: 13º salário chegando aos brasileiros pode estimular demanda por carne bovina
Scot Consultoria: Mercado do boi gordo, em São Paulo, segue estável
Cálculo da média do preço da @ do boi para dezembro na B3 começa nesta sexta-feira (20) devido a feriados
Radar Investimentos: Os contratos do boi gordo se valorizaram ontem
Boi/Cepea: Vantagem do preço da carne sobre boi gordo é recorde
Scot Consultoria: Mercado do boi gordo em São Paulo
Vladimir zacharias Indaiatuba - SP
Fica registrada a extrema eficiência com que o MAPA esta trabalhando sob o comando do Ministro Maggi.
Não foram poucas as encrencas geradas para a agropecuária nacional nos últimos anos e o nosso MAPA vêm se saindo muito bem. Parabéns!Muita gente acredita que quem investe em bolsa de valores não passa de um crápula..., as coisas não são bem assim, embora crápulas existam no sistema financeiro aos montes, como por exemplo os administradores das paraestatais BRF foods e JBS. O trabalho do ministro e do MAPA é tão bom que nenhuma casa de análise de investimentos recomenda por um real furado nessas empresas. E embora discutam muito sobre preço do boi por exemplo, há 3 anos ele está estacionado no mesmo lugar --
com pequenas variações que são normais no mercado. O ministro Maggi é eficiente apenas em uma coisa, fazer lobby para si e agora para o governo. Se os produtores estivessem um pouco mais atentos saberiam que o que Maggi está fazendo é apenas dar sequencia à pauta estabelecida pelo governo, a mesma do governo Lula e do governo Dilma que ele apoiou e que foi trabalhada também por Kátia Abreu. O próprio site do MAPA, assim como sites oficiais do governo, são apenas plataformas de promoção pessoal dos politicos de plantão. Mas no Brasil é assim, basta ser rico para ser eficientissimo, e fica assim, pois dessa maneira todos os politicos são não é mesmo?
Segundo Rodrigo Constantino em artigo: O favoritismo aos grupos que estão próximos ao poder, criado por regras ou leis protecionistas, reforça os oligopólios, expande os gastos públicos, concentra renda, engessa a eficiência, enclausura a liberdade de iniciativa e cria barreiras ao empreendedorismo. Se a força econômica se associa aos detentores do poder para manter o status quo, acaba por afastar qualquer possibilidade de renovação política e florescimento do capitalismo. É exatamente isso que Acemoglu e Robinson chamam de uma nação de Instituições Extrativistas. O resultado é o subdesenvolvimento, com piora na qualidade de vida dos cidadãos. No Brasil, os tentáculos do Leviatã estatal são tantos, que, como escreve Rodrigo Constantino no livro Privatize Já, privatizar estatais não é mais suficiente para modernizar o país. Perdem os consumidores e trabalhadores, lucram os amigos do rei que usam toda sua força e influência para manter privilégios à custa daqueles. No fim, a população paga caro para sustentar um nacionalismo infantil que gera preços elevados e menor eficiência em nome do interesse nacional". E agora pergunto, quem são os extrativistas? E extraem de quem?
Ainda Rodrigo Constantino: A grande questão que fica é como seria possível ao Brasil superar séculos de uma cultura paternalista, dirigista e estatizante? Já no século VIII A.C., o profeta Oseias afirmava que o povo padece por falta de conhecimento. Não difere muito do mundo atual, ainda que a informação e o conhecimento tenha se multiplicado. No currículo das escolas brasileiras de ensino fundamental, conteúdos básicos como os de economia, finanças pessoais, empreendedorismo e a ética do trabalho são taxativamente ignorados. Raramente existe a preocupação em relacionar a educação dos jovens com sua futura vida profissional. Multiplicam-se os cursos preparatórios para os candidatos a concursos públicos, enquanto a prática empreendedora é relegada a aventureiros. A meritocracia é solenemente ignorada em nome da igualdade a qualquer custo. Boa parte dos cursos superiores no Brasil são amplamente dominados por professores simpatizantes do marxismo. O ensino jurídico brasileiro estimula a cultura do intervencionismo e do dirigismo contratual, conforme descrito pelo professor de direito empresarial e econômico André Luiz Ramos. Muitas vezes o jornalismo ignora fatos em benefício de patrocinadores ou da classe artística próxima ao poder. Por todos esses obstáculos ao desenvolvimento do país, merecem admiração os blogs, sites, canais, autores e pesquisadores que tentam romper as barreiras culturais que prendem esse rico país ao atraso ideológico, que no final das contas, mantém privilégios à custa da maioria silenciosa que paga a conta.
Ate entendo suas colocações sobre o ministro
Mas um dos melhores ministros dos últimos tempos... ele tem uma coisa que a maioria dos bananas anteriores não tinham... forca e peso ... influência e poder para executar sua função... esta ai a causa de seu desempenho..