Pressão de baixa predomina do mercado do boi gordo
Boi gordo: Poucas alterações na referência, mas pressão de baixa predomina
Por Scot Consultoria
A pressão de baixa ainda é o cenário predominante no mercado do boi gordo.
Em São Paulo, a maior parte das ofertas de compra está situada entre R$ 145,00/@ e R$ 146,00/@, à vista.
Contudo, os negócios e as referências resistem aos preços mais baixos e têm apresentado queda de forma gradual.
As escalas de abate estão relativamente enxutas, e a possibilidade de retenção de boiadas em algumas regiões (melhor capacidade de suporte das pastagens) resultam em um fluxo de negócios mais lento.
Assim, o principal componente da pressão baixista é o mercado da carne. A dificuldade de escoamento da produção tem sido uma constante desde o início do ano.
Frango vivo: Alta no mercado de Minas Gerais
Por Larissa Albuquerque
A cotação do frango vivo fechou em alta nesta quinta (9), na praça de Minas Gerais. Segundo dados da Avimig (Associação dos Avicultores de Estado), os produtores estão recebendo em média R$ 2,80/kg, após a valorização de R$ 0,05.
Mas, embora a semana tenha sido de ligeira recuperação nas cotações, a ave viva no mercado mineiro ainda apresenta uma perda de 12,70% em reação ao início do ano.
Em São Paulo a última alta ocorreu na quarta (8), deixando o quilo do animal vivo comercializado em R$ 2,60.
Segundo os analistas essa melhora pontual nos negócios reflete a busca por abastecimento do atacado e varejo diante do início de mês e a retomada da rotina, após período de férias da população.
"Os frigoríficos continuam cautelosos em suas aquisições, mas a expectativa é que a demanda ganhe força nos próximos dias e reajustes nos preços não estão descartados", diz a Scot Consultoria.
No atacado esse movimento já é concreto. O levantamento de preço da Scot Consultoria apontou que devido a maior movimentação do varejo para repor os estoques para o início do mês, houve valorização na Grande São Paulo. A carcaça passou de R$ 3,58/kg para os atuais R$ 3,68/kg, uma alta de 2,8% no período.
Suíno vivo: Exportações fortes garantem recorde de preço
Por Larissa Albuquerque
As cotações do suíno vivo no mercado independente estão apresentando forte alta neste início de ano, contrariando as expectativas do setor para o primeiro bimestre.
Segundo avaliação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) pela segunda vez na história a cotação média - considerando as praças pesquisadas - do animal vivo superou os cinco reais.
"Alguns negócios já são realizados próximos dos R$ 5,30/kg, valor nominal verificado em novembro de 2014 e o mais elevado da série histórica do Cepea, que começou em 2004", diz o Centro em seu boletim semanal.
Para os pesquisadores do Cepea o desempenho das exportações é o grande responsável por esse cenário atípico de alta.
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Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, divulgado nesta segunda, o país embarcou 11,3 mil toneladas de carne suína in natura na primeira semana de fevereiro (três dias úteis). Na comparação com igual período do ano passado houve incremento de 27,8% no volume.
"O mercado tem se mostrado bastante firme nos últimos dias. Muitos foram os pedidos de cargas extras e os animais do plantel como um todo estão leves o que nos leva a uma situação positiva ao produtor", conta o gerente geral da Arapé Agroindústria, Roberto Magnabosco.
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