Brasil visa novos mercados para exportação de material genético de bovinos e bubalinos
Brasília (30/06/2016) – A parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), na revisão dos modelos de Certificados Zoossanitários Internacionais (CZIs), está rendendo ao Brasil acordos promissores de exportação de material genético bovino e bubalino. Só nos últimos meses, Moçambique, Etiópia, República Dominicana, Costa Rica e Jordânia receberem sêmen ou embriões brasileiros. Apesar do cenário ser positivo, o Brasil quer ampliar mais mercados e fechar negócios com outros países.
Entidades públicas e privadas do setor pecuário e estabelecimentos que processam e coletam material genético se reuniram nessa terça-feira (28/06), com o Departamento de Saúde Animal (DSA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para revisar e adequar modelos de certificados, que garantem o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional do produto até o país de destino. “A ideia é simplificar e desburocratizar os CZIs, para abertura de mais mercados e agilizar os acordos que já estão em vigor. Esse ‘pente fino’ promovido pelo DSA/Mapa é altamente benéfico para o setor e para o país”, afirmou o Coordenador de Produção Animal da CNA, Juliano Hoffmann.
A certificação de produtos de origem animal é uma exigência do Mapa e, no caso de exportações de material genético, são estabelecidos Certificados Zoosanitários Internacionais (CZI) entre o país importador e exportador. O Brasil é o vigésimo país no mundo em exportação do produto e tem grande potencial de crescimento, já que possui bovinos (guzerá, nelore, hereford, angus) e bubalinos (carabao, murrah, jafarabadi) de alto padrão zootécnico.
Para o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antônio Pitangui de Salvo, a adequação dos certificados vai ajudar no aumento das exportações brasileiras. “O setor produtivo comemora a homologação dos acordos, pois havendo o interesse do país importador, é primordial que se tenha um certificado exequível atendendo as exigências sanitárias para a devida exportação”.
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