Boi: Queda no preço do milho anima pecuaristas
Os preços do milho passaram a cair com força nestes últimos dias, cenário que animou diversos pecuaristas consultados pelo Cepea. Isso porque, com as cotações da arroba ainda firmes, a desvalorização do milho aumenta o poder de compra de pecuaristas frente ao insumo. Entre 15 e 22 de junho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo subiu 0,11%, fechando a R$ 158,29 nessa quarta-feira, 22.
Pesquisadores do Cepea indicam que a oferta de animais para abate segue limitada, resultando em novos ajustes positivos nos valores da arroba, mesmo com a demanda da indústria enfraquecida, que relata dificuldade na venda da carne nos atuais patamares de preços.
1 comentário
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Cesar Augusto Pompeo Brasília - DF
O preço da arroba do boi informado é da regiao de sao paulo? E em Goias, como é definido o preço???
Cesar, o indicador é base Estado de SP, dividido em 4 regiões: Presidente Prudente, Araçatuba, Bauru e São José do Rio Preto.
Base de Ponderação dessas regiões: O peso de cada região na composição do Indicador é definido com base nos dados de volume de abate dos frigoríficos amostrados - atualizado mensalmente. A participação de cada região é definida pela soma dos volumes de abate das unidades que possuem cadastro no Serviço de Inspeção Federal (SIF), consideradas no levantamento do dia.
Para entender a diferença de base desse indicador da região do Sr., pode-se acompanhar o preço do dia da região com o indicador Cepea: http://cepea.esalq.usp.br/boi/ .
Esse diferencial não é fixo, tem variações sazonais, mas tem um boa correlação. É importante acompanhar durante algum tempo para compreender essas variações.
ok. Obrigado pelo esclarecimento Sr. Marcos. Acompanharei conforme me indicou. Abraço.
Veja Sr. JOÃO BATISTA OLIVI, o que o Sr. está promovendo, não é uma REVOLUÇÃO CULTURAL??? Reitero meu humilde bordão: O N.A. É UMA REVOLUÇÃO CULTURAL !!
Sr. Paulo, a utilização de opções na comercialização é uma mudança radical na forma como ela é feita hoje. Caso um agrônomo receita a aplicação de um defensivo, digamos uma aplicação preventiva de um determinado fungicida, por exemplo; o produtor fará essa aplicação sem questionamento, pois a verificação do prejuízo é visível, é palpável. O custo de uma aplicação dessas custa o equivalente ao hedge de preço. O mesmo não ocorre com um seguro de preço, pois os prejuízos não são tão visíveis. Mesmo quando o produtor entrega sua produção muito abaixo do preço de mercado, devido a um contrato a termo, ainda assim se consola com a ideia de que deixou de ganhar, quando sabemos que houve sim uma perca e, muitas vezes, enorme, de receita que deixou de entrar no seu caixa. O travamento a um preço mínimo, garante o tempo necessário para fazer a venda, no seu melhor momento.
Portanto, pode ser que demore algum tempo para que seja incorporada na cultura do produtor rural.