China não é salvação para as exportações de carne bovina este ano, analisa Scot Consultoria
Em maio, até a terceira semana, o Brasil embarcou 62,10 mil toneladas de carne bovina in natura, uma média diária de 4,14 mil toneladas. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O volume médio embarcado por dia este mês é 0,7% inferior à média diária de abril último, e 15,5% menor que a média diária do mesmo período do ano passado.
Se o ritmo se mantiver até o final do mês, é possível que o país totalize 82,80 mil toneladas de carne bovina in naturaexportadas em maio, volume aquém do embarcado, tanto no mês passado, quanto em maio de 2014.
Historicamente, em maio as vendas externas aumentam (figura 1).
Com o resultado das exportações de carne bovina nos cinco primeiros meses este ano, nos afastamos da possibilidade de superação dos embarques do ano passado.
No entanto, a gradual recuperação da economia russa traz boas expectativas para as vendas externas, já que o país é um dos principais clientes do produto brasileiro.
A reabertura do mercado chinês tem animado o setor. No entanto, a última vez que o país comprou o produto brasileiro, em 2012, os embarques não chegaram a 2% na participação no volume total vendido para mercado externo naquele ano.
Considerando ainda que o mercado externo absorve cerca de um quinto da produção brasileira, não é prudente afirmar que as vendas para a China colaborem fortemente com o escoamento da produção nem que alavanquem as exportações daqui para frente.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Se o mundo fosse movido a conversa fiada o Brasil seria a maior potência mundial. O velho ditado de que "à mulher de César não basta ser honesta, tem também que parecer honesta", no Brasil pode ser adaptado para, "aos politicos, autoridades e representantes dos brasileiros não é necessário competência, basta que pareçam competentes". E por que digos isso? Por que representantes, autoridades, politicos vivem andando pelo mundo sem fazer nada e anunciando grandes feitos. Um chinês visita o Brasil e logo isso é transformado no maior acordo comercial de todos os tempos, ou bem ao gosto de alguns, "nunca antes na estória deztepaís". Aqui o fracasso é festejado como grande vitória, como grande realização, e o País? Ah! o País, quando não patina, afunda.