Bolsonaro na Band: Sua política de segurança prevê armar o povo: revólver na cidade; fuzil no campo
O que pensa Jair Bolsonaro sobre segurança pública? Ele teve a chance de expor, digamos assim, o seu programa na entrevista concedida ao Canal Livre. Se os seus partidários querem ouvir bobagem, serão atendidos com sobras. O deputado tem as propostas na ponta da língua. Atenção:
1: disse que vai desfazer o que foi feito até agora, seja lá o que isso signifique;
2: vai distribuir porte de armas a todos os cidadãos — os de bem, claro!;
3: para o homem do campo, facilitará o porte de fuzil para combater invasões de terra;
4: vai acabar com esse negócio de policiais terem de prestar contas quanto matam bandidos.
E pronto! Bolsonaro não leu Thomas Hobbes, mas chutaria o traseiro de John Locke numa boa. Está convicto de que o homem só respeita aquilo que ele teme. Os mais lidos da sua turma ainda pedirão a ele que cite um trecho de “O Príncipe”, de Maquiavel. Dada a natureza mesquinha e inconstante dos homens é preferível ao príncipe ser temido a ser amado se não puder contar com as duas coisas. É o nosso pensador.
Mas houve 61.169 homicídios no país em 2016! E daí? Bolsonaro está convicto de que, se a população estiver armada, o bandido terá mais receio de agir. Caracas é hoje a cidade com o maior número de homicídios por 100 mil habitantes do mundo. E não se colocam nessa conta os crimes políticos. Chávez e Maduro armaram o povo até os dentes para enfrentar “os imperialistas”, entenderam?
Aliás, o deputado e alguns grupos de extrema-direita são obcecados pelo armamento da população. Um jornalista investigativo deveria apurar se há nisso mais do que simples convicção. Da noite para o dia, explodiram as páginas na Internet fazendo a defesa de tal tese, cuja eficácia não encontra argumentos lógicos, empíricos, matemáticos e históricos… Escolham aí a categoria.
E, bem, com ele não tem esse papo de direitos humanos para presos, não! Ele sabe que há muita gente que quer ouvir essa sandice. Dados do CNJ apontavam, em fevereiro deste ano, a existência de 654.372 presos no país, dos quais 221.054 — 33,78% são provisórios. Em São Paulo, o Estado que mais prende, os provisórios são 15,32%, mas, em Sergipe, são 82,34%. Esses números não foram apresentados ao deputado. Tivessem sido, ele daria de ombros. Deixou claro: “Objetivo da cadeia não é ressocialização, mas tirar [o criminoso] da sociedade”.
Se o pré-candidato não fizesse profissão de fé na ignorância, poderia ter lembrado a seus entrevistadores que o Estado de São Paulo tem hoje a menor taxa de homicídios do país — abaixo de 10 por 100 mil — e é também a unidade da federação que mais prende: com 22% da população do país, conta com 40% dos presos. Se não fosse tão preguiçoso em matéria de leitura, buscaria referências para evidenciar a seus entrevistadores que há uma correspondência evidente entre os Estados em que se prende mais e aqueles em que se mata menos. Acontece que Bolsonaro não sabe combater o argumento politicamente correto ou de esquerda. Está tão afobado para expelir ignorâncias que, confrontado com a tese que combate o chamado “encarceramento”, em vez de trabalhar com os dados, prefere a resposta adjetiva, ideológica, boçal: “Ah, então vamos soltar todo mundo…”
O bolsonarismo, a exemplo de todo extremismo, de todo juízo tosco, não admite instâncias intermediárias entre uma tese e seu avesso; entre “soltar todo mundo” e “prender todo mundo”.
E a integração entre as políticas, a vigilância de fronteiras, essas coisas? O deputado lembrou que a fronteira dos EUA com o México é de 3.400 km (precisamente, 3.241 km) e do Brasil com seu vizinho, de 17 mil km (precisamente, 16.186 km). Não esclareceu o raciocínio, mas me pareceu considerar impossível realizar vigilância a contento de área tão extensa. Segundo se entendeu, considera isso papo furado.
Sua receita, está claro, é outra: fuzil no campo, revólver na cidade, bandido com medo (segundo ele) e nada de direitos humanos nas cadeias. E pronto! Mas esperem: os países em que se mata mais não são justamente aqueles em que as armas circulam livremente, incluindo os EUA? Afinal, nações com IDH semelhante e que restringem duramente a compra e porte de armas apresentam taxas de homicídio inferior a 1 por 100 mil habitantes — no Japão, é de 0,3; na Alemanha, 0,7; nos EUA, 4,5 (6,4 vezes a da Alemanha e 15 vezes a do Japão). Sim, há outros fatores que interferem nesses números, mas é evidente que não há menos evidência lógica, empírica, matemática e histórica a apontar que livre circulação de armas concorre para diminuir a violência: ao contrário, trata-se de um fator que a faz se multiplicar.
E daí? O público de Bolsonaro quer ouvir bolsonarices. E ele não deixa ninguém passar vontade. É um assombro.
A bandeira da paz social de Bolsonaro traz um brasão com um fuzil e um revólver.
Indagado sobre a sua grande contribuição à política desde que está na Câmara — lá chegou em 1991, há 26 anos —, respondeu: “O voto impresso”. Sem ter um miserável elemento que evidencie a sua afirmação, deu a entender que o voto eletrônico é fonte de fraudes. E disparou: “Se não houver fraude, estou no segundo turno”. Vale dizer: se ele não estiver, então houve fraude.
Eis o “mito”!
Com rudimentos da Escola Austríaca de economia, ele criou a Escola Iguape-Cananeia
Estejamos todos certos sobre uma coisa ao menos. Jair Bolsonaro, candidato sem partido à Presidência da República, não tem competidores na política brasileira. Só uma pessoa pode superá-lo na ignorância, na irresponsabilidade e, para surpresa de muitos, no discurso do fingimento: o próprio Jair Bolsonaro. Ninguém emula com ele a não ser o próprio espelho. O deputado foi o entrevistado do programa “Canal Livre”, que foi ao ar na Band no começo da madrugada desta segunda. Os entrevistadores foram técnicos: nenhuma hostilidade, nem mesmo sub-reptícia. Só o desejo de saber, afinal de contas, que diabos ele pensa. Ali estava mais uma oportunidade. Mas quê… O diabo é que ele não pensa nada. Em economia, sua cabeça é um vácuo preenchido por uma frase em que se notam, quem sabe, traços remotos de ultraliberalismo, talvez de alguém afinado com a dita Escola Austríaca. Com absoluta certeza, ele decorou de modo atrapalhado um chavão que lhe sopraram seus “economistas”. Já chego lá.
Os entrevistadores quiseram saber que medidas o presidente Bolsonaro adotaria. Ele não tem a menor ideia. Iria consultar seus economistas — aquele grupo que deve ser mais secreto do que os dos “Illuminati”. Além de Adolfo Sachsida, que admitiu estar conversando com o deputado, não se conhece mais ninguém. E se saiu com uma resposta que deve julgar esperta e inteligente: ele não precisa saber tudo de saúde; para cuidar do ministério específico, terá um médico. A coisa até poderia fazer algum sentido se ele se apresentasse, então, como um mestre da composição política, que entende que o papel do presidente é fazer escolhas-mestras em políticas públicas, articulando-se com o Congresso. Mas quê… Ele trata o Parlamento ao qual pertence como um antro, um valhacouto.
Entendi. Bolsonaro é cesarista, mas nem tanto. É do tipo que ouvirá, ao menos, o que diz o círculo mais próximo da Corte. Mas quem é essa gente? Não se sabe. E, se querem saber, não se sabe porque, com efeito, não existe. Enquanto engrolava uma resposta, deixou escapar uma das medidas que adotaria… Enfrentaria o déficit… “buscando superávit”. Uau!!! Sim, este senhor é candidato à Presidência. E não será o primeiro elemento, vamos dizer, folclórico a se apresentar aqui e em outras democracias. Acontece que gente com o seu perfil e com a sua ignorância alastrante não costuma ir tão longe. Compará-lo com Donald Trump é uma piada. Aquele, perto deste, é uma fusão de Schopenhauer com Dalai Lama.
Os entrevistadores se distraíram segundos, talvez entorpecidos por algumas coisas, se me permitem palavra de mesma raiz, mas de sentido diverso, torpes já ditas àquela altura, e lá estava Bolsonaro a fazer digressões sobre como as leis ambientais atrapalham o desenvolvimento do turismo em Iguape e Cananeia, no Litoral Sul de São Paulo… E depois sacou da algibeira a “Curva de Laffer” para tentar deixar claro aos presentes que ele já tinha ouvido falar dessa história de que, a partir de determinado ponto, arrecada-se menos ao se taxar mais. E mandou ver: “A economia vai bem quando você vai bem”. E mais adiante: “A economia vai bem quando o povo vai bem”.
Sabem o que isso quer dizer? Nada! Um dos seus estudiosos deve ter tentando lhe passar rudimentos de liberalismo, ensinado que a liberdade de empreender, como parte das liberdades individuais, costuma ser sinal de progresso econômico. Ele entendeu a coisa lá do seu jeito e se saiu com essa. De resto, trata-se de uma besteira, contestada até pelo ditador Emílio Garrastazu Médici, um dos heróis de Bolsonaro.
Numa viagem ao Nordeste, Médici, que comandou o país nos anos mais duros da ditadura militar, disse uma frase que entrou para a história — sobretudo porque os adversários do regime não poderiam pronunciá-la: “A economia vai bem, mas o povo ainda vai mal”. Ele presidiu o Brasil durante uma parte do chamado milagre econômico (1968-1973), quando o país registrou taxas recordes de crescimento. Para se ter uma ideia, o PIB deu um salto de 14% em 1973.
Mas é “discurso do fingimento”? Pois é… Bolsonaro, antes um intervencionista, andou posando de liberal nas últimas semanas. É mesmo? Reforma da Previdência? Ele é contra o limite de 65 anos para homens e 62 para mulheres? China? É um mal a ser combatido porque, afirmou, os chineses “vão matar nosso agronegócio”. Não disse como se faria. Ou disse: eles comprariam nossas terras e, segundo entendi, importariam chineses em massa para trabalhar. A besteira é monstruosa. Quanto às estatais, algumas, afirmou, nem deveriam existir — não disse quais. E há empresas estratégicas que têm de continuar nas mãos do Estado. Não as listou.
Em suma, Bolsonaro não tem a mais remota ideia do funcionamento da economia. Tentaram lhe ensinar alguns rudimentos da Escola Austríaca, e ele os adaptou, criando a escola de pensamento econômico Iguape-Cananéia.
Ainda Maria do Rosário e a possibilidade de se tornar inelegível se condenado
Jurisprudência do Supremo é eloquente sobre o fato de que os atos de parlamentares que nada têm a ver com a sua função, exercidos fora do Parlamento, não estão protegidos pela imunidade.
O caso Maria do Rosário voltou a público na entrevista ao Canal Livre. Bolsonaro continua tentando enganar o distinto público. Já demonstrei isso aqui e o faço de novo. Ele disse não uma, mas duas vezes que não estupraria a deputada porque ela não merecia. Ele é réu no Supremo, sob a acusação de fazer a apologia do estupro. Se for condenado, torna-se inelegível por pelo menos oito anos, além de perder o mandato.
Relembre-se o caso.
No ano de 2003, a detestável — por aquilo que pensa e faz, não por ser mulher ou bonita ou feia — deputada Maria do Rosário (PT-RS) chamou Bolsonaro, que concedia uma entrevista à RedeTV!, de “estuprador!”. Uma pessoa que apostasse na civilidade democrática a teria levado ao Conselho de Ética. Não Bolsonaro! Ele preferiu dar outra a resposta, a saber:
“Eu jamais iria estuprar você porque você não merece.”
Ela reage como Maria do Rosário:
“Olhe eu que lhe dou uma bofetada!”
O valentão estufa o peito pra cima da adversária, intimidação física do “macho” contra a “fêmea” malcriada e responde:
“Dá, que eu lhe dou outra”.
E arremata:
“Vagabunda!”.
Desnecessário dizer que, na nossa língua e na nossa cultura, “vagabunda” não é só o feminino de “vagabundo”. A palavra é sinônimo de “prostituta”. Se a gente analisar a resposta deste senhor, chegando à sua psicologia, à luz do que sugerem as palavras, não se chegará a um lugar bonito.
Eis o vídeo edificante para quem não conhece. Seus admiradores o idolatram, entre outras razões, por essas demonstrações de valentia:
Onze anos depois, em 9 de dezembro de 2014, Maria do Rosário decidiu deixar o plenário quando ele discursava. A questão, no país do Dia da Marmota, era a mesma de antes: a inimputabilidade dos menores de 18 anos. Quando percebeu que a adversária estava deixando o recinto, ele disparou:
“Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí! Há poucos dias, você me chamou de estuprador no Salão Verde, e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece. Fique aqui para ouvir”
Ele achou que não tinha sido abjeto o bastante e complementou seu pensamento com uma entrevista ao jornal “Zero Hora”. Disse:
“Ela [Maria do Rosário] não merece [ser estuprada] porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece”.
Bolsonaro contou no Canal Livre a lorota de que foi condenado pelo STJ e pode ser condenado pelo STF por aquilo que dissera em 2003. Lá, com efeito, ele reagia de modo estúpido a uma agressão que sofrera. Em 2014, foi ele o agressor: duas vezes. E, lamento por ele, o ataque não foi dirigido apenas a Maria do Rosário, mas a todas as mulheres — especialmente às bonitas, que, então mereceriam ser estupradas. O caso está na Primeira Turma. O relator é o ministro Luiz Fux. O tribunal já recusou a extinção do processo. E a chance de condenação, se querem saber, é grande. Sua defesa alega que ele não pode ser responsabilizado em razão da garantia constitucional.
Defesa impossível
Com efeito, dispõe o caput do Artigo da Constituição:
“Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.”
Jurisprudência já firmada pelo Supremo (clique aqui para ter acesso) deixa claro que essa inviolabilidade não se aplica a casos que não guardam relação com o exercício do mandato. Ou um deputado que tomasse a palavra para defender a pedofilia, o genocídio ou o extermínio de bolsonaristas estaria apenas exercendo uma prerrogativa de seu mandato, certo?
Tanto é essa a jurisprudência do STF que o tribunal abriu, sim, ação penal contra o deputado, que está na Primeira Turma. E já negou pedido de extinção do processo. Transcrevo um trecho:
“Os atos praticados em local distinto escapam à proteção absoluta da imunidade, que abarca apenas manifestações que guardem pertinência, por um nexo de causalidade, com o desempenho das funções do mandato parlamentar. (…) A prerrogativa indisponível da imunidade material — que constitui garantia inerente ao desempenho da função parlamentar (não traduzindo, por isso mesmo, qualquer privilégio de ordem pessoal) — não se estende a palavras, nem a manifestações do congressista, que se revelem estranhas ao exercício, por ele, do mandato legislativo.”
Assim, ainda que se pudesse demonstrar que guarda nexo com a função de deputado a opinião de que estupro é merecimento que só às mulheres bonitas assiste, há que se destacar que a primeira fala de 2014, com efeito, foi disparada do plenário, o local por excelência daquela imunidade, mas a segunda não! Bolsonaro falava a um jornal.
Sua economia é um mistério, mas não o que acha de estupro e quilombola gordo
O que Bolsonaro pensa sobre segurança pública, além de querer mais revólveres nas cidades e mais fuzis no campo? Bem, não sei, ele não sabe, não o sabem seus fanáticos. Mas a gente sabe o que ele pensa sobre o que deve fazer um pai ao notar que o filho é “meio gayzinho”: dar-lhe um “couro”
O que Bolsonaro pensa sobre economia. Não sei, ele não sabe, não o sabem seus adeptos. Mas sabemos que o ele pensa sobre estupro e mulheres bonitas. O que Bolsonaro pensa políticas públicas? Idem. Mas sabemos o que ele pensa sobre quilombolas gordos. O que Bolsonaro pensa sobre segurança pública, além de querer mais revólveres nas cidades e mais fuzis no campo? Bem, não sei, ele não sabe, não o sabem seus fanáticos. Mas a gente sabe o que ele pensa sobre o que deve fazer um pai ao notar que o filho é “meio gayzinho”: dar-lhe um “couro”, uma surra.
Na entrevista ao Canal Livre, o deputado tentou se justificar afirmando que algumas de suas boçalidades não têm mais de 20 anos. Mas atenção! Deixou claro que não se desculpa por nada:
– não se desculpa por ter dito, ao enfrentar esquerdistas no Parlamento, “isso é que dá torturar e não matar”:
– não se desculpa por ter dito o que disse a Maria do Rosário;
– não se desculpa por ofensas outras a minorias.
Afinal, como lembrou no programa, dizem tudo sobre ele, “só não dizem que sou corrupto”. Assim, o “não ser corrupto” lhe garantiria a licença para dizer suas barbaridades. Ocorre que a palavra corrupção tem um espectro bastante amplo: há a corrupção no sentido mais comum, vulgar; mas também há a corrupção da verdade, da ética, da dignidade humana, da moral.
A política brasileira foi reduzida a um estado miserável pela Lava Jato e pela direita xucra. O moralismo estúpido, que é o túmulo da moral, abriu caminho para tipos como Bolsonaro. Revólver, fuzil, xingamentos, uns petelecos nos gays, e tudo entra nos eixos.
Ah, sim: ele garante tudo isso com Banco Central independente.
Ah, então fica tudo certo. Nesse país, só as bonitas merecerão ser estupradas. Ainda que ele, Bolsonaro, não seja, é claro!, um estuprador
Reunião de Pauta de O Antagonista: "as possibilidades de Bolsonaro”
Assista ao vídeo:
7 comentários
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Deocleciano Pentello Goiânia - GO
É por aí, bandido quando entra em fazenda, claro, pega todo mundo de surpresa, primeira coisa que pergunta é onde tá a arma? Rapidinho o fuzil passa do povo de bem para para o povão do mal. Bolsonaro é de lascar.
é só liberar calibre menores, pra tudo tem um jeito, bandido gosta mesmo é de metralhadora, pistolas e fuzis.
Ah é? Então o produtor vai comprar um fuzil e guardar embaixo da cama? Não terá nem uma estratégia de defesa, e nenhum planejamento com os vizinhos? Nem todo mundo é covarde como você Deocleciano.
Na fantasia tudo lindo, bandido invade sua propriedade, vc pega uma arma mata dois rende mais um, recebe um beijo de sua esposa e um abraço de seus filhos e viva o cidadão de bem defendendo sua família.
Na prática, para quem já passou por assaltos em fazendas como minha família, sabe a violência absurda que esses bandidos vem e normalmente judiam mesmo em qualquer vacilo. Na nossa mesmo vasculharam a casa toda em busca de arma, a todo momento pediam para entregarmos armas, tivemos de passar uma cartucheira velha de meu avô. Não vai ser uma arma na propriedade que vai mudar isso, os caras se adaptam a isso com muita tranquilidade e pior vai ser um tal de matar para depois roubar, via de regra os caras só roubam e vão embora.
A dita falácia do estar armado para defender minha família, facilmente se transforma em estar armado para por sua família em risco.
A melhoria aqui só ocorreu de fato quando houve cobrança pesada dos produtores rurais e a polícia civil pegou o bando e a PM instalou a patrulha rural.
Entendo que muitas coisas não precisamos do estado, as pessoas tem de ter liberdade para fazer do jeito que achar melhor, no entanto segurança, considerando a realidade brasileira, vejo que é um tiro no pé se acharmos que podemos ser super heróis para defender (ou melhor por em risco) nossas família. Quanto ao bandidos, a policia aqui matou quatro dos sete do bando em uma suposta troca de tiros, é melhor que o estado faça isso.
O PORTE DE ARMA E" PERMITIDO EM PROPRIEDADE RURAL DESDE O ANO RETRASADO----PORTANTO E" SO" ANDAR COM REVOLVER A TIRACOLO DESAPARECE O EFEITO SURPRESA--- VIU THIAGO,,,,,VOCE E" DO CONTRA MESMO
E MAIS DUAS CALIBRE 12 EM CASA A DISPOSIÇAO DE QUEM FICA NELA---A COISA MAIS FACIL DO MUNDO E" ROUBAR COVARDE
Thiago, se o estado funcionasse como vc sonha, realmente não haveria necessidade de armas, a polícia não teria medo de subir as favelas, ninguém temeria comandos de presos, a violência não estaria em progressão geométrica. Como tudo que vc disse só funciona em livro, a realidade é totalmente outra, temos que agir como ela é.
Concordo adegildo que o estado não funciona. Aqui em Goiás por exemplo temos a mesma quantidade de pms do que 25 anos atrás, pasmem. Soma-se a isso leis frágeis, etc. No entanto nunca vi a população brasileira se mobilizar por questões de segurança. Vimos uma mobilização aqui outra acolá por questões pontuais. Primeira vez que vejo é agora, já indo direto para a idéia de se armar a população geral, aliás armar quem da conta de pagar por uma arma.
Só acho que somente em última instância teríamos que partir para facilitar acesso as armas
Independente de qualquer opinião, concordamos que a situação está um cáos. Na forma de solucionar esse cáos é que divergimos. Aqui em Goiás, por exemplo, a conta não fecha... mesmo efetivo da PM de vinte cinco anos atrás, presidios da década de 70, cadeias públicas no interior improvisadas em casas. Soma-se a isso leis frágeis, e mesmo quando se tenta aplica-las esbarra-se na falta de estrutura do Estado.
Já fui assaltado 12 vezes na minha propriedade, isso mesmo, já houve assalto de madrugada, de manhã, hora do almoço. Esse conversa de andar armado e ter fuzil em casa pra mim é conversa de quem não faz idéia do que é ver armas apontadas para o seus familiares, é conversa de político populista que acha que a força resolve. O que tem resolvido em parte é articulação junto com os vizinhos, restrição das vias de acesso, e ter arma em casa nunca mais, o risco de alguém da família levar um tiro é grande. Rodrigo, covardia é fazer esse tipo de ofensa por meio de uma mensagem nesse espaço, coisa de menino malcriado.
Com certeza o risco de alguém da família levar um tiro é grande... Mas o bandido não é adepto ao estatuto do desarmamento... Se você contratar segurança particular armada, o que deveria ser realizado pelo Estado, (como admiro o poema artigo 5 da CF), o custo será imenso... Então, o caminho das pedras seria armar todos os funcionários... Até porque um fuzil não permite realizar muitas funções... Imagina tirar leite com um fuzil em bandoleira... Mas ainda é a melhor opção para segurança... O desarmamento dos cidadãos de bem cria um ambiente agradável para a bandidagem... Aqui no PY tem muita arma nas mãos de pessoas de bem... Já teve grandes assaltos frustrados pelo poder bélico de pequenos agricultores... Nesta semana, meu vizinho impediu um assalto a um ciclista com um simples argumento... Apontou uma 9 mm para o bandido e ele desistiu do assalto... 90% das camionetes tem uma arma do lado da porta... Resultado... O bandido pensa um pouco antes de assaltar 1 vez... Tenho medo mesmo é de um familiar levar um tiro de uma arma de bandido que não teve nenhuma instrução de tiro nem registro e porte de arma...
Já FUI assaltado na fazenda... mas imaginem como foram recebidos os assaltantes?.. botamos pra correr... se estivessemos sem nada, estariamos sem poder agir... portanto, quem acha que na roça é melhor nao ter arma é um maricas igual aos que acreditam que se vestir de brando e ser filmado pela TV no Rio de Janeiro vai espantar a bandidagem...
H Furuya tokyo
Lee Iacocca, quando assumiu faabricante de veículos Chrysler quase falindo, colocou oficial veterano de guerra de vietnam na empresa e montou, sala de operação de guerra na empresa, pessoal treinado para planejar, agir com disciplina e rapidez, teve papel importante para salvar a empresa.
Bolsonaro diz que vai montar metade de ministério com militares, mas deviam ser todas, porque não são contaminados por corrupção e país não tem tempo a perder, navio quase afundando, precisa agir com rapidez, disciplina como estado de guerra. Brasil, precisa de comandante para mandar bala para vagabundo e fazer país trabalhar com seriedade e crescer.Diagro Diagro David Canabarro - RS
Essa reportagem é tendenciosa e manipuladora! Não se pode mais confiar nos jornalistas, o jornalismo sério acabou. Reinaldo, não nos tente enganar, quem assistiu a entrevista dele por completo, viu que não foi do jeito que você tentou impor em seu texto.
Faça um texto relatando os fatos, os comentários, não manipule as coisas. As pessoas não são idiotas!!!caro Diagro..ouça todos os lados do sino..só ouvir o quer ouvir dá dilam presidente...tarso genro governador..e seu estado falido quebrado e crescendo igual a rabo do pingo...
Rogério Bruno Leite Água Boa - MT
É melhor Jair se Acostumando.... Bolsonaro Presidente !!! Por favor pessoal do Notícias Agrícolas, contratem algum outro colunista/jornalista pois esse é tendencioso demais, ou vocês também são ?? eu sou leitor de vosso site ha uns 07 anos e afirmo, está caindo a qualidade do conteúdo e noto que esta começando a ficar tendencioso também....cuidado...
Rodrigo Rodrigues Almeida Cachoeira Dourada - GO
Reinaldo Azevedo, larga mão de ser otário! Ficou claro, na entrevista da Band, que sitiaram o Bolsonaro com perguntas tendenciosas, e em cada resposta colocavam uma declaração feitapor ele há vinte anos atrás! Reuniram um bando de jornalistas de esquerda pra isso. Agora vamos aos fatos: como falar de políticas de segurança públicas, com as leis que estão aí? Leis, como audiência de custódia, que o principal objetivo é fortalecer o meliante e descredenciar a ação policial. Como falar de segurança, se os direitos humanos priorizam preservar a escória da sociologia? Por isso ele falou: "desfazer tudo o que tá feito", caso contrário meu caro, tudo que se criar de novidade, não surtirá efeito. O Mitre ainda fala "o sr deveria estar falando em unificação das policias" pra quê? Não surtirá efeito algum, se essas leis (para bandidos) permanecerem...
Policiamento de fronteira, que ridículo, como fazer lá em 17 mil quilômetros? Tem que fazer como a Indonésia, pegou traficando, PENA DE MORTE! O custo fica barato e a médio e longo prazo resolve o problema. Agora, Reinaldo Azevedo, você passa a imagem que a solução dos problemas do Brasil se resolve conversando com filósofos, com estudiosos em uma mesa redonda. Segurança públicas se discute com quem faz segurança, no caso as polícias e o exército e não burocratas estudiosos! E sobre o plano de governo, ele não é candidato ainda, como mostrar plano de governo?!! Por isso ele é o FANTASMA de esquerdopatas como você. O Jair Bolsonaro é direto no que ele pensa sobre os problemas do Brasil, ele incomoda vocês, porque ele não é politicamente correto. Isso os incômoda porque se for politicamente correto agora vocês vão cobrar dele o politicamente correto quando for o presidente! É melhor JAIR se acostumando....Depois dessa, não vou nem comentar. Perfeito.
Comentário perfeito, parabéns!
Caro Augusto e André...quais atributos que credenciam o Boslonaro a ser um bom presidente....alguem pode me informar..qualidades passadas..presentes..etc..
Só o respeito à propriedade privada e o fato de Bolsonaro não estar envolvido em corrupção já bastam pra mim. Ah!. E o fato de ser o único que não é comunista...
Caro Augusto...é muito pouco..respeito a propriedade..ora isto está na constituição!!!!ah não é seguida!!!! pelo judiciário que não faz cumprir a lei..e como o presidente vai interferir!!!!sobre corrupção..só saberemos quando estiver no poder...logo estes atributos não se usa nem pra contratar funcionários na fazenda..e de pratico e factível o que elke fez de relevante na sua vida ate agora...o Collor era o caçador de marajás...lula ia resolver a miséria ...Collor foi deposto por corrupção..lula levou o pais a crescimento de MENOS 5....inflação de 12 % e desemprego de 14 milhões..então coisas da boca pra fora..estamos cheios
Certo, Bolsonaro é direto nas respostas. A linguagem tem que ser acessível pra quem tem dificuldade de entender situações um pouco mais complexas. Armar o povão é a solução. E o Reinaldo Azevedo agora é comunista. Se o coelhinho da páscoa se candidatar e depender dos votos aqui, ganha.
Aloísio Brito Unaí - MG
Vai votar em quem então? No Lula? No Aécio? Por que você não se candidata? Qual é a saída? Votar no PMDB? Votar nessa política tradicional bandida e viciada?
Carlos Alberto Erhart Sulina - PR
Certa vez que eu cheguei a concordar com o Reinaldo Azevedo, hoje não dá mais prá ouvir (ou ler) o que ele fala (ou escreve).