A menor de todas as minorias formou muitos milhares: o indivíduo! Quantas pessoas nas ruas? Quase todo o Brasil!

Publicado em 17/08/2015 03:04
por REINALDO AZEVEDO, de VEJA.COM

A menor de todas as minorias formou muitos milhares: o indivíduo! Como resposta ao ódio das esquerdas, paz, alegria e convicção

Protesto na Avenida Paulista: muitos milhares marcharam em paz

Protesto na Paulista:  milhares marcharam em paz elo impeachment de Dilma

Petistas se reuniram no Instituto Lula para atacar as manifestações em favor do impeachment e para defender o lugar sabe-se lá do quê. Uma bomba caseira, jogada por algum bandido — e é preciso saber de que tipo — explodiu na calçada há alguns dias. A partir daí, os petistas tentaram associar os manifestantes antigovernistas à violência, o que é uma piada.

De novo, pela terceira vez seguida, muitos milhares de pessoas protestam sem que se tenha registrado um único incidente, nada. Famílias inteiras nas ruas. Pessoas de todas as idades: avós, filhos, netos, bisavós, como cheguei a encontrar. Nem uma lata de lixo queimada. Nada! Nem uma porta de banco quebrada. Nada! Nem uma estação de metrô depredada. Nada! Nem um ônibus incendiado. Nada!

Em vez de disparar balas de borracha, policiais posavam para fotos, com alguma frequência, para selfies. Em vez de militantes metendo o dedo em riste na cara de homens fardados que estão trabalhando, a mão amiga no ombro. Vi uma cena curiosa: havia uma pequena fila para tirar retratos até ao lado de cães treinados para conter eventuais distúrbios.

Mas não houve distúrbio nenhum. Mais de 200 cidades se manifestaram em paz. Os black blocs não estavam lá porque bandidos mascarados não são aceitos por gente decente, que trabalha, que estuda, que trabalha e estuda. Não houve momento nenhum de tensão. Em 2013, Gilberto Carvalho, então secretário-geral da Presidência, confessou ter conversado várias vezes com lideranças desses marginais. Em vez de chamar a Polícia Federal, ele se reuniu com a bandidagem.

Digo ainda mais: ao fim da passeata, com a Paulista já desocupada, fiz um pequeno passeio pela Avenida. Para uma via que acabara de receber, segundo a PM, 350 mil pessoas — 135 mil, segundo o Datafolha —, ela estava, surpreendentemente limpa.

As passeatas do antipetismo em todos os estados do país e no Distrito Federal são exemplos, antes de mais nada, de civilidade, de cordialidade, de alegria, de zelo pela cidade. Em vez do ódio que corrói a alma das esquerdas, a tranquilidade de quem está cobrando apenas o cumprimento da lei.

Sei, porque os conheço, o quanto uma narrativa como essa deixa frustrado e melancólico um subintelectual de esquerda — afinal, se intelectual mesmo, como ser de esquerda? Esses teóricos da desgraça só aceitam como legítimos movimentos que consideram “disruptivos”, que provocam fratura e trauma na sociedade. A suposição de que reformas possam tornar o mundo melhor e de que se possa avançar também conservando valores é dolorosa para a sua pequena inteligência.

Afinal, esses valentes têm a ambição de conhecer o futuro da história e o futuro da humanidade. E delegam necessariamente a partidos e a entes de razão a tarefa de conduzir a luta e a revolução. Quando são obrigados a se confrontar com homens reais, com mulheres reais, com famílias reais, com aquelas pessoas que sustentam a máquina do estado — incluindo a sua (dos esquerdistas) boa vida —, então eles se revoltam e pespegam nos verdadeiros pilares da sociedade a pecha de “reacionários”, de “coxinhas”, de “golpistas”.

É doloroso para as esquerdas que as ruas tenham reunido pobres, ricos e remediados; brancos, mestiços e pretos; homens e mulheres; héteros e gays; jovens, maduros e idosos… E todas essas pessoas estavam reunidas sob uma única bandeira: a do Brasil. Não havia “ismos” cobrindo a realidade com fantasias liberticidas sob o pretexto de proteger minorias. Até porque, meus caros, a MENOR DE TODAS AS MINORIAS FORMAVA UMA MAIORIA ESPETACULAR: O INDIVÍDUO.

Sim, quem estava nas ruas, nas praças, nas calçadas, em todo canto, eram indivíduos livres, que tinham e têm como causa a Constituição. E que não se ajoelham diante de homens e de mitos.

O PT não tem o que dizer a essa gente, que veio para ficar.

Por Reinaldo Azevedo

 

Quantas pessoas nas ruas? Quase todo o Brasil!

Quantas pessoas estiveram nas ruas neste domingo? Em São Paulo, segundo o Datafolha, foram 135 mil; segundo a PM, 350 mil. Compilações da imprensa informam protestos em 165 cidades; os organizadores falam em mais de 400. Menor que a de março e maior do que a de abril? E daí? Essa conversa, eu já escrevi, é tola. Entrar nessa pendenga só interessa a quem não quer o povo na rua.

Mas vá lá. Falemos um pouco de números. Atenção! Os dados a seguir são das respectivas Polícias Militares dos Estados, sempre mais conservadoras na contagem do que os organizadores: Manaus: 4 mil; Maceió: 12 mil; Salvador: 5 mil; Fortaleza: 15 mil; Cuiabá: 14 mil; Belém: 5 mil. Até quando escrevo, a PM de Pernambuco não deu o número de Recife — os organizadores falam em 60 mil. Ainda que tenha sido a metade, é muita gente. O PT não tem mais redutos.

Nos Estados com um teor de oposicionismo historicamente maior, há números impressionantes nas capitais e em outras cidades. Destacam-se, no interior de São Paulo, 40 mil em Ribeirão Preto, 4 mil em Bauru, 6 mil em Jundiaí e 8 mil em Piracicaba. Vitória, no Espírito Santo, com 40 mil, fez, em termos proporcionais, uma das maiores manifestações do país; o mesmo se diga de Curitiba, no Paraná, com 60 mil. Também no Estado, Maringá reuniu 20 mil, e Londrina, outro tanto.

O governo e o PT quebraram a cara. Esperavam menos gente, e muitos petistas, reunidos no Instituto Lula numa vigília de alguns gatos-pingados, chegaram a fazer pouco caso dos manifestantes, a exemplo de Jilmar Tatto, secretário de Transportes da cidade de São Paulo, e Paulo Teixeira, deputado federal. Lula não deu o ar da graça.

O discurso oficial já estava pronto. O texto ensaiado apontaria a baixa adesão ao protesto, sugerindo, então, que Dilma já teria dado a volta por cima. Infelizmente para eles, é impossível sustentar essa tese. Ao contrário: o Brasil inteiro se mobilizou e, desta feita, a palavra de ordem era inequívoca: “Fora Dilma”, “Fora Lula” e “Fora PT”.

Ainda que os organizadores devam lutar pela divulgação correta dos dados, insisto que é uma bobagem esse negócio de cobrar que as manifestações sejam sempre maiores. Como já escrevi aqui, em que isso muda a realidade objetiva? Se o protesto tivesse se mostrado um baita mico, em que isso seria benéfico para Dilma? Mudaria a realidade da economia? Os brasileiros passariam a avaliar positivamente o seu governo?

O Brasil não quer mais Dilma. O Brasil não quer mais o PT. E não em razão de seus acertos, mas dos desmandos e dos erros.

Por Reinaldo Azevedo

 

Manifestação de adversários do PT é pelo menos mil vezes maior… Ou: Petista, se beber, não dê entrevista!

Algumas centenas de pessoas se reuniram no Instituto Lula para manifestar apoio ao PT, ao governo Dilma e protestar contra um suposto “atentado” que teria ocorrido no local. O ato foi organizado pela CUT e pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Vagner Freitas, presidente da Central, estava lá. É aquele senhor que convocou a luta armada dentro do Palácio do Planalto, na presença da presidente da República, que se calou a respeito. Até agora, o Ministério Público não fez nada.

Neste domingo, ele voltou a falar do assunto, repetindo a cascata que publicou no Twitter poucas horas depois. Afirmou que a “arma na mão” a que se referia era uma figura de linguagem e se disse, ora vejam, perseguido nas redes sociais. Eis o presidente da CUT: conclama à luta armada e depois se diz vítima de violência virtual.

Supostos petistas intelectuais promoveram um debate num palco montando em frente ao instituto. Passaram por lá a petista psicanalista (atentem para a ordem das palavras) Maria Rita Kehl, o petista professor de direito penal Salomão Shecaira e o petista cartunista Laerte Coutinho — nesse caso, não sei em qual das personalidades: se a de homem, se a de mulher. Ela fala bobagem nas duas.

Shecaira, o petista professor, desceu o sarrafo no juiz Sergio Moro e disse que “ninguém tem a coragem de enfrentá-lo porque este tem o apoio da mídia”. Ora, por que ele próprio não aponta, então, no terreno acadêmico, as transgressões eventualmente cometidas pelo juiz, em vez de participar de um ato que se confunde com a própria defesa de ações criminosas, o que certamente não pega bem a um professor de direito?

Os petistas dizem ter reunido 5 mil pessoas. Conversa mole. A PM fala em 600. Então ficamos assim: são os 600 do PT pedindo o “Fica-Dilma” contra os 600 mil — para ficar com um número modesto — que querem a presidente fora do Palácio do Planalto.

Políticos petistas que passaram pelo local, vivendo numa realidade paralela, decidiram menosprezar o protesto que, segundo estimativa das PMs, reuniu pelo menos 794 mil pessoas.

Para o deputado estadual José Américo, secretário de Comunicação do PT, as “manifestações arrefeceram; foram números modestos”. O deputado federal Paulo Teixeira (SP) também não viu grande coisa e, acreditem!, criticou a presença de políticos tucanos nas manifestações.

Ou por outra: o PT resolveu marcar um ato de apoio ao governo no mesmo dia em que o país parou para pedir “Fora Dilma”, a manifestação do adversário é pelo menos mil vezes maior — sem hipérbole —, mas os petistas acusam o insucesso do outro.

Contam-me que havia lá barraquinhas vendendo cerveja, cachaça, uísque…

Uma recomendação aos petistas: “Antes de uma declaração, que tal passar pelo bafômetro?”. Ou então: “Se beber, não dê entrevista”.

Por Reinaldo Azevedo

 

Golpistas estavam é no Instituto Lula. Aécio leva a Constituição para o protesto! Bingo!

Presidente do PSDB, Aécio Neves faz o que os petistas não podem: erguer a Constituição

Presidente do PSDB, Aécio Neves faz o que os petistas não podem: erguer a Constituição

Quando o PSDB apoiou publicamente a manifestação do dia 16, em spots na televisão, afirmei aqui ser aquela uma decisão acertada. Neste domingo, três senadores tucanos, entre muitos outros políticos, participaram dos protestos: em Belo Horizonte, o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), compareceu e discursou num carro de som. Em São Paulo, José Serra (SP) esteve na Avenida Paulista; em Brasília, Aloysio Nunes (SP) foi a Esplanada. O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) também esteve na capital paulista. Todos foram muito bem recebidos, mas que se note: as oposições apoiaram as ruas, mas não convocaram a manifestação.

O presidente do PSDB fez uma coisa certíssima, de grande simbolismo: levou para o caminhão a Constituição e a exibiu. É a melhor resposta que se pode dar aos trogloditas que afirmam que se pretende dar um golpe no país. O impeachment está previsto no Artigo 86 da Carta, e os crimes de responsabilidade, na lei 1.079. Não é o único caminho que pode levar um presidente a perder um mandato. Também o crime eleitoral pode conduzir a esse desfecho.

Ao levar para o caminhão a Constituição da República Federativa do Brasil, Aécio está deixando claro onde estão os golpistas. Naquela hora, diga-se, havia, sim, uma reunião deles. Encontravam-se no Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, ironizando e hostilizando muitos milhares de brasileiros.

Por que Lula não deu as caras na manifestação marcada pela CUT e pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC?. Segundo Jilmar Tatto, secretário de Fernando Haddad, os que hoje pediam a saída de Dilma e do PT do governo estariam com receio da vitória de Lula em 2018. É mesmo? Então por que o Demiurgo não foi lá demonstrar a sua força eleitoral?

A verdade é que o PT —  ele, sim — está contra a Constituição e o povo brasileiro. A proporção de petistas nas ruas neste domingo para a daqueles que querem o partido fora do poder era, no mínimo, de 1 para MIL. E, ora vejam, eles não têm como portar aquele livrinho que estava na mão de Aécio.

Aliás, seu descompromisso com a Constituição é antigo. Data de 1988. Os petistas tiveram de assinar a Carta porque não havia como não fazê-lo, mas boicotaram a sessão de proclamação do texto, como a dizer que não se responsabilizavam pelos fundamentos que estavam ali expressos.

Bem, não se responsabilizaram mesmo!

Havia, de fato, golpistas na rua neste domingo. Estavam lá no Instituto Lula.

Por Reinaldo Azevedo

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Fonte:
Blog Reinaldo Azevedo, veja.com

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2 comentários

  • Telmo Heinen Formosa - GO

    Os PeTistas dizem ter reunido ontem cerca de 5 mil pessoas a favor da Dilmandioca. Pura conversa mole, a PM fala em cerca de 600. Ficou esta interrogação "para onde foram os outros 5.400?" Eu sei, com a chegada da Policia eles FUGIRAM...

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Muito boa sua flauta...Telmo

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    • Telmo Heinen Formosa - GO

      Sim, há um erro de aritmética.... a pergunta correta é 4.400?

      Cadê a Produção? Favor corrigir.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Telmo, há uma outra tese; como tudo no petismo é movido a "pixuleco", os espetinhos e a Skol "doada" aos manifestantes pelos organizadores, deve ter tido na hora da compra o tal "pixuleco", que no caso beira os MIL POR CENTO. Veja que entre os companheiros há uma camaradagem em aumentar os "pixulecos", Afinal...A VIDA NÃO ESTÁ FÁCIL PARA NINGUÉM !!!

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    • Antonio Carlos Nogueira Fortaleza - CE

      Pessoal do baixo PT são movidos a pixulequinho, o pessoal médio a pixuleco, e da cúpula a pixulecão.

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  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    O ser humano é um ente complicado. Não sei qual é a percepção de outros cidadãos que leem as noticias diárias, mas às vezes somos levados ao ponto: Não tem mais jeito, está tudo "dominado"!

    Eis que surge um domingo ensolarado em todos os confins deste Brasil varonil e, seus patrícios demonstram que a "dominação é do bem". Esses protestos têm mostrado a todos os brasileiros que a maioria dos patrícios são pessoas do bem e, estão se mostrando nessas aparições (protestos) que são dignos de uma Pátria que não precisa ser Educadora, pois já são educados e civilizados, pois neste e outros protestos já demonstraram sua civilidade.

    Só tenho a desejar:

    PARABÉNS PATRÍCIOS !!!

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    • Antonio Carlos Nogueira Fortaleza - CE

      Parabéns Paulo pelo comentário.

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