Dilma pensa ser Salvador Allende e leva para o Palácio gente que convoca a luta armada...

Publicado em 13/08/2015 20:27
por REINALDO AZEVEDO, + BLOGS DE VEJA.COM

Dilma pensa ser Salvador Allende e leva para o Palácio gente que convoca a luta armada; líderes de ditos movimentos sociais fazem ameaças

Inspirada por Lula e por Miguel Rossetto, secretário-geral da Presidência e membro da Democracia Socialista, corrente de extrema esquerda do PT, Dilma literalmente reencruou a sua própria natureza e recebeu no Palácio do Planalto centenas de militantes dos ditos movimentos sociais, que nada mais são do que braços operantes do PT. Chegou a haver, acreditem, uma espécie de passeata nas dependências do prédio, liderada pela presidente, com seu inequívoco casaquinho vermelho. Gritavam: “Não vai ter golpe/ não vai ter golpe”. Ora, é claro que não! Golpes precisam do concurso das armas. Os que cobram a saída de Dilma só pedem a lei. Atenção! Em pleno Palácio do Planalto, o presidente da CUT pregou, de forma escancarada, sem chance para ruídos, a luta armada.

O que a senhora quer, presidente Dilma?
Confronto de rua?
Violência?
Mortos?

A história das glórias da esquerda é toda ela irrigada pelo sangue dos inocentes. Sobre milhões de mortos, ergueram-se as bandeiras daqueles que ocuparam o Palácio do Planalto. Mas eu lhes digo: não lhes daremos sangue com facilidade. Vocês aprenderão como é muito mais eficaz, duradoura e realmente inquebrável a fúria dos pacíficos.

Dilma está vivendo um delírio regressivo.

Dilma está vivendo uma história que não é a dela.

Dilma imagina que o Palácio do Planalto, em 2015, é o Palácio de La Moneda, no Chile, em 1973.

Dilma acha que é Salvador Allende.

Dilma confunde os que querem democracia com soldados prontos a rasgar a Constituição.

Faz sentido! A esquerda não conhece a força da paz e nunca soube o que é construir uma sociedade do progresso. Ao contrário: o seu norte é necessariamente o confronto porque se considera uma força nascida para promover superações na história. Todos os que não estão alinhados com elas precisam ser destruídos.

Esse PT que estamos vendo, que lota o palácio com verdadeiros milicianos, é o partido da crise. Mas a legenda já viveu a sua fase de glória. E, nos seus melhores momentos, tentou destruir outras agremiações e censurar a imprensa. O seu ódio à democracia não é conjuntural. Está inscrito na sua alma, na sua história, nas suas origens. O partido é autoritário na paz e na guerra.

Wagner Freitas, presidente da CUT, não teve dúvida:
“O que se vende hoje no Brasil é a intolerância, o preconceito de classe contra nós. Somos defensores da construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e todas. Isso implica ir para a rua entrincheirados, com arma na mão, se quiserem tentar derrubar a presidente Dilma”.

Não ficou por aí. Guilherme Boulos, líder do MTST, oriundo de uma das mais abastadas famílias de São Paulo, resolveu fazer sociologia barata. Afirmou, depois de atacar a agenda de Renan Calheiros e o ajuste fiscal:
“Queria fazer um alerta aos golpistas, àqueles que se utilizam de insatisfação social para impor o seu projeto político e para atacar a democracia. Esses estão por aí em várias partes do país, semeando a intolerância, semeando o ódio, o preconceito. Essa turma dos Jardins, essa turma do Leblon, essa turma no Lago Sul não representam o povo brasileiro. Nós sabemos bem quem são e de onde vieram. Os seus avôs apoiaram a UDN, os seus pais apoiaram Carlos Lacerda, seus pais apoiaram a ditadura militar e seus filhos são contra as cotas sociais”.

Sim, muitos gritaram ainda “Fora Levy” e, claro!, “Fora Cunha”.

O PT, em suma, chamou para a luta armada os que vão se manifestar no domingo e enviou um recado ao Congresso e ao Poder Judiciário: caso estes não decidam de acordo com as vontades do partido, vai ser na bala. Entendo que essa é também a confissão de que as armas existem: onde estão?

Dilma, mais uma vez, resolveu confundir os tempos de ditadura com os tempos da democracia:
“Não vejo nem nunca verei problema em manifestações. Tenho que ter lealdade com a experiência histórica da minha geração, que foi muito dura. Eu sobrevivi. Naquela época, quando você vivia, você tinha que dar graças a Deus. A loteria de quem sobrevivia e quem não sobrevivia era puro acaso”.

É verdade. Até porque sabe a presidente que, nos tempos a que ela se refere, ninguém queria democracia: nem os ditadores militares nem os grupos terroristas aos quais ela pertenceu. Hoje, presidente, quem pede a sua saída o faz na forma da lei. Se alguém quer ditadura, são esses que a senhora acoitou no Palácio, pregando a luta armada e o confronto de brasileiros contra brasileiros.

E encerro com uma pergunta sem resposta. Digamos que Dilma fique: pra que mesmo?

Por Reinaldo Azevedo

#prontofalei – O Palácio do Planalto não é o Palácio de La Moneda

Por Reinaldo Azevedo

Dilma está confundindo o Brasil com a Venezuela

A presidente Dilma Rousseff, ouvindo maus conselheiros, está confundindo o Brasil com a Venezuela. Não vai dar certo. Nem para ela nem para o projeto de poder que ela representa.

A sede do governo não é lugar para chicanas de ditos movimento sociais que defendem o seu mandato. A ser assim, dado que aquele prédio pertence ao estado brasileiro, os que defendem o seu impeachment, com base na lei, têm igual direito de lá se manifestar.

Dilma está tentando enfrentar a maioria no berro. Vai quebrar a cara.

Por Reinaldo Azevedo

Gilmar Mendes: “TSE tem de evitar a continuidade de um projeto no qual ladrões de sindicato transformaram o país num sindicato de ladrões”

Teve início o que pode ser uma longa batalha no Tribunal Superior Eleitoral. O TSE suspendeu a votação sobre a abertura ou não de uma das quatro ações que lá tramitam — no caso, movida pelo PSDB — que pedem a cassação da chapa que elegeu a presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer. Luiz Fux pediu vista. Pode, se quiser, deixar a coisa para as calendas.

Em março, a ministra Maria Thereza Moura, relatora do processo discutido nesta quinta, rejeitou o recurso. Os tucanos acusam a chapa encabeçada por Dilma de abuso de poder político e econômico e de receber dinheiro do propinoduto da Petrobras. Os ministros Gilmar Mendes e João Otávio de Noronha votaram a favor da abertura do processo. Henrique Neves, que ainda não votou, deixou claro que deve se alinhar com os dois. Bastam quatro para que a investigação seja aberta.

Mendes deu um duro voto em favor da abertura do processo. Afirmou:
“Por outro lado, verifico suporte probatório que justifica a instrução processual da ação de impugnação de mandato eletivo quanto ao suposto abuso do poder econômico decorrente do financiamento de campanha com dinheiro oriundo de corrupção/propina. Data vênia do entendimento da relatora, não se cuida em transportar para o Tribunal Superior Eleitoral análise de todos os fatos apurados na operação Laja Jato, pois falece a este Tribunal a competência originária para processar e julgar ação penal, mesmo envolvendo crimes eleitorais.

Na verdade, busca-se tão somente verificar se, de fato, recursos provenientes de corrupção na Petrobras foram ou não repassados para a campanha presidencial, considerando que o depoimento do diretor da companhia, Paulo Roberto da Costa, pelo menos em uma primeira análise, revela um viés eleitoral da conduta, pois desnecessário qualquer esforço jurídico-hermenêutico para concluir que recursos doados a partido, provenientes, contudo, de corrupção, são derramados (também!) nas disputadas eleitorais, mormente naquela que exige maior aporte financeiro, como a disputa presidencial. Some-se a isso a circunstância de que empresas envolvidas na operação Lava Jato doaram importantes valores para os partidos envolvidos no suposto esquema (PT, PMDB e PP) – algo em torno de R$100 milhões nos anos de 2012 e 2013. E, perdoem-me a obviedade, não tivemos eleição em 2013, mas em 2014 sim!

Destaque-se ainda que o noticiário diário reforça o suporte probatório mínimo constante destes autos, pois os delatores no processo da Lava Jato têm confirmado o depoimento de Paulo Roberto da Costa no sentido de que parte do dinheiro ou era utilizada em campanha eleitoral ou para pagamento de propina. De fato, apenas como exemplo, ressalto que os delatores Ricardo Pessoa  e Alberto Youssef  confirmaram terem repassado vultosas quantias em dinheiro para o Partido dos Trabalhadores, em depoimentos que, inclusive, poderão ser esclarecidos na Justiça Eleitoral, caso assim a relatora entenda para chegar-se a uma conclusão definitiva sobre o viés eleitoral ou não da conduta.”

E Mendes prossegue:
“Com efeito, diante de sérios indícios de conduta com viés também eleitoral, reforçados pelo noticiário diário da imprensa sobre os referidos fatos, entendo, pedindo respeitosa vênia à relatora, que negar a instrução deste processo, além de violar gravemente a proteção judicial efetiva, faz da Justiça Eleitoral um órgão meramente cartorário, ao atestar que, com a aprovação das contas com ressalvas da candidata, nenhum ilícito eleitoral aconteceu antes, durante ou após o período eleitoral, o que também não encontra respaldo na jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, segundo a qual “ação de impugnação de mandato eletivo e prestação de contas são processos distintos com pedidos diferentes, não sendo possível a alegação de coisa julgada, uma vez que para a caracterização de abuso do poder econômico levam-se em conta elementos e requisitos diferentes daqueles observados no julgamento das contas”.

Ladrões
Nas intervenções que fez, fora de seu voto escrito, comentou o ministro: “Um colunista importante me disse, esses dias: ‘ladrões de sindicatos transformaram o país em sindicato de ladrões’. É grande a responsabilidade desse tribunal”. E emendou que, caso se demonstre ser assim, “a obrigação do TSE é evitar a continuidade desse projeto, por meio do qual ladrões de sindicato transformaram o país num sindicato de ladrões”.

Ah, sim: Fux alegou questão meramente técnica para pedir vista, já que há quatro processos de mesmo teor. É evidente que ele poderia ter dado prosseguimento a este. Não há impedimento nenhum. Mas se dedicou lá a prosopopeias da processualística… De todo modo, há indícios de que ele não simpatiza muito com a tese de abertura do processo…

Por Reinaldo Azevedo

“Pixuleco 2” merece o status de “operação”, não de “fase”. A PF pode ter chegado a um novo manancial de crimes

Sei que vocês já leram muita coisa sobre a nova fase da Operação Lava Jato: a “Pixuleco 2!” Vamos ver.

O que é a “Pixuleco 2”, que seria uma nova fase da Operação Lava Jato? Em princípio, tudo indica, segundo o que se noticiou, a Polícia Federal chegou a um esquema novo, que tem com o originalmente investigado apenas empresas e personagens para fazer supostas safadagens. Mas, desta feita, a malandragem pode não ter nada a ver com a Petrobras ou subsidiárias.

A Consist Software, empresa enrolada na Lava Jato, fazia a gestão de empréstimos consignados concedidos a servidores federais, com intermediação do Ministério do Planejamento, que foi quem celebrou o acordo, em 2010, com Associação Brasileira de Bancos, quando o ministro era o petista Paulo Bernardo.

Acontece que a Consist repassava 40% do que recebia para empresas de fachada e escritórios de advocacia indicados por Alexandre Romano, advogado e ex-vereador do PT em Americana (SP), que foi preso nesta quinta, e pelo lobista Milton Pascowitch, aquele mesmo que já fez delação premiada.

Muito bem, meus caros. Caso se confirmem as suspeitas da Polícia, é evidente que os tais escritórios de advocacia exercem, nesse caso, a função que as consultorias exercem no petrolão: instrumentos para lavar dinheiro.

Há na história uma empresa — a Consist — e um operador do petrolão, que é Pascowitch. O esquema, no entanto, parece passar longe de plataformas de petróleo.

Confirmadas as suspeitas, isso parece ser mais uma evidência de que não havia, ou não há, no governo, área que esteja fora do raio de ação de quadrilhas. Não se esqueçam de que, inicialmente, Alberto Youssef e o então deputado André Vargas foram flagrados nas lambanças do laboratório Labogen — que servia para lavar dinheiro, sim, mas com convênio firmado com o Ministério da Saúde.

Como insisto aqui desde que tudo começou: tratar o petrolão como mero cartel de empreiteiras que assaltavam o Estado é estupidamente reducionista. Trata-se de outra coisa: uma máquina tomou conta do Estado e foi às compras.

Por Reinaldo Azevedo

Também eleito pelo voto popular, Collor não escapou da queda exigida pela turma que agora chama de ‘golpe’ o despejo de Dilma

Como Fernando Collor em 1989, Dilma Rousseff atravessou a campanha presidencial de 2014 contando mentiras, falsificando estatísticas e declamando promessas que revogou na primeira semana de mandato. Como Collor, Dilma precisou de poucos dias para cair em desgraça com os eleitores, agravar o raquitismo da base governista no Congresso e transformar-se numa colecionadora de recordes de impopularidade. Como Collor, Dilma enredou-se em delinquências que dão cadeia em qualquer país menos primitivo.

Muito mais que Collor, Dilma fez que não viu, protegeu ou acobertou casos de polícia e esquemas corruptos cujas dimensões siderais fazem o agora senador parecer um mero batedor de carteira. Repelida, como Collor, pela imensa maioria dos brasileiros, Dilma tenta manter-se no emprego agarrada à falácia que recita na discurseira de todos os dias: nada justifica o encurtamento de um mandato conquistado nas urnas. Nesta semana, em conversa com o poste que Lula instalou no Planalto, o próprio Collor tratou de refrescar-lhe a memória: “Eu também fui eleito pelo povo”.

Em 1992, empenhado em abreviar o inquilinato do inimigo no gabinete presidencial, os chefões do PT argumentaram que escolhas equivocadas devem ser desfeitas quando colocam em risco o futuro do país. E enxergaram na queda do chefe de governo um triunfo do estado de direito. Neste inverno sem similares, os devotos da seita acusam de “golpista” quem constata que chegou a hora de encerrar um embuste que ameaça a sobrevivência do Brasil. Se Dilma sair, talvez ocorram algumas chuvas e trovoadas. Se ficar, a nação será castigada até 2018 pela tempestade perfeita.

Ministro do TSE corrige Dilma: Ela só tem a “presunção da legitimidade do voto”

Noronha Dilma montagemSeis dias atrás, Dilma Rousseff disse:

“Voto é a fonte da minha legitimidade e ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu. Podem ter certeza que, além de respeitar, eu honrarei o voto que me deram.”

Hoje, o ministro João Otávio de Noronha, do Tribunal Superior Eleitoral, corrigiu a petista:

“A presidente diz: ‘eu tenho a legitimidade do voto’. Não, ela tem a presunção da legitimidade do voto, que pode ser destruída por uma ação de investigação eleitoral ou impugnação”.

Perfeito. Voto não garante impunidade.

Noronha afirmou que a legitimidade de Dilma “não cai só nas pesquisas”, mas pode cair também “no mundo jurídico”.

O ministro acompanhou Gilmar Mendes no voto a favor do prosseguimento da ação pela impugnação do mandato presidencial da petista, durante o julgamento de um recurso apresentado pelo PSDB contra a decisão da também petista, quer dizer, ministra-relatora Maria Thereza de Assis Moura pelo arquivamento.

Como o ministro Luiz Fux pediu vista, o julgamento foi suspenso com o placar de 2 a 1 a favor do Brasil (e o ministro Henrique Neves sinalizou que o terceiro gol será dele).

“É notório que houve desvio (de dinheiro). Se repercutiu ou não nas eleições de 2014, é o que tem que ser apurado. Até pouco tempo dizia-se que não, mas de repente um dos empreiteiros contratados em delação premiada ‘sigilosa’ – todo mundo sabia, menos os juízes aqui – disse que ele foi contabilizado porque a forma de doar era ilegítima”, ressaltou Noronha.

Como resumiu Gilmar Mendes: “A Justiça Eleitoral não pode ficar indiferente a esse tipo de exame ou liminarmente indeferir um pedido de busca esclarecer. Não se trata de cassar mandato aqui, mas de ver o que ocorreu”.

Ao citar os desvios de 3% dos contratos da Petrobras, Mendes disse que “não é difícil adivinhar que parte desses recursos pode ter vindo para a campanha”.

Os tucanos contam com um placar de 4 a 3 no tribunal a favor da ação.

É hora de acabar com a presunção de Dilma Rousseff.

Captura de Tela 2015-08-13 às 18.49.33

* Relembre aqui.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

 

Luciana Genro é desmascarada ao reclamar de Dilma

A candidata derrotada à presidência Luciana Genro (PSOL-RS) foi desmascarada no Twitter ao reclamar do bloqueio das contas do Rio Grande do Sul pelo desgoverno de Dilma Rousseff. Quem mandou a socialista desafiar o internauta?

Captura de Tela 2015-08-13 às 17.35.28Como Aécio Neves queria demonstrar:

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

 

Vídeos obrigatórios: “Homens ricos, homens pobres” e “Quanto maior o governo, menor o cidadão”

Assista e eduque seus amigos de esquerda com esses dois vídeos obrigatórios dos craques Dennis Prager e Bill Whittle.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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Fonte:
Blogs de veja.com.

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